Redação Exame
Publicado em 29 de outubro de 2025 às 18h25.
Última atualização em 29 de outubro de 2025 às 18h28.
A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, registrou nesta quarta-feira, 29, lucro líquido de US$ 2,71 bilhões no terceiro trimestre de 2025, um recuo de 83% em relação ao mesmo período de 2024, impactado negativamente pela implementação da Lei “One Big Beautiful Bill” do presidente Donald Trump, que resultou em uma cobrança única de imposto de renda, não monetária, de US$ 15,93 bilhões. Sem a despesa, o lucro líquido teria atingido US$ 18,6 bilhões, um crescimento de 19% na base anual.
O lucro por ação (EPS) foi de US$ 1,05, abaixo da expectativa de US$ 6,72 dos analistas.
As ações da Meta encerraram o pregão desta quarta praticamente estáveis, cotadas a US$ 751,67. Elas apresentavam uma desvalorização de 7,76% no aftermarket, sendo negociadas a US$ 692,57, às 17h58 (horário de Brasília).
A receita totalizou US$ 51,24 bilhões, superando a projeção de US$ 49,6 bilhões, o que representou um crescimento de 26% em relação ao ano passado. A receita de anúncios registrou US$ 41,39 bilhões, um aumento de 2%, subindo de US$ 40,55 bilhões no mesmo período de 2024.
O resultado operacional foi de US$ 20,535 bilhões, acima dos US$ 17,350 milhões do período anterior, com margem operacional de 40% ante 43%.
A Meta prevê que a receita do quarto trimestre fique entre US$ 56 bilhões e US$ 59 bilhões. A companhia também elevou a estimativa mínima de suas despesas totais para o ano em US$ 2 bilhões, afirmando que os gastos ficarão entre US$ 116 bilhões e US$ 118 bilhões. Anteriormente, a projeção era de US$ 114 bilhões a US$ 118 bilhões.
Segundo estimativas do mercado, a Meta deve investir entre US$ 70 bilhões e US$ 72 bilhões neste ano. A previsão anterior era de US$ 66 bilhões a US$ 72 bilhões.