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Ibovespa cai mais de 1% e se afasta dos 140 mil pontos; dólar opera perto da estabilidade

Na terça-feira, 20, o índice renovou a máxima histórica e fechou em alta de 0,44%, aos 140.243 pontos

 (Paulo Whitaker/Reuters Internet)

(Paulo Whitaker/Reuters Internet)

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 21 de maio de 2025 às 10h14.

Última atualização em 21 de maio de 2025 às 14h46.

Depois de bater a máxima histórica e romper o patamar dos 140 mil pontos da véspera, o Ibovespa aprofundou as quedas da abertura. Por volta das 14h30, negociava em baixa de 1,50%, a 138.112 pontos.

Num dia de agenda mais fraca tanto aqui quanto no exterior, o movimento está na esteira da alta dos juros futuros, que sobem junto com os rendimentos dos Treasuries americanos de maior vencimento. A virada das ações da Petrobras, que passaram para o terreno negativo, ajuda a pressionar o índice. No mesmo horário, PETR3 recuava 0,56% e PETR4 0,62%.

Já as ações da Gol (GOLL4) operam em forte alta, de 29,41%. Os investidores reagem à notícia de que a Justiça dos Estados Unidos aprovou o plano de reestruturação da companhia aérea. Ontem, os papéis da empresa fecharam com valorização de 12,09%.

O dólar, por sua vez, opera próximo à estabilidade, caindo 0,07% e cotado a R$ 5,666. O DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de moedas, caía 0,56% às 14h30.

Ibovespa hoje

  • IBOV: 1,50%, aos 138.112 pontos
  • Dólar hoje: R$ 5,666, queda de 0,07%

No radar hoje

No Brasil, o foco segue voltado para o cenário fiscal, na véspera da publicação do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, que deve detalhar o esforço do governo para evitar um bloqueio de recursos. A equipe econômica está dedicada aos últimos ajustes nas medidas fiscais.

O Banco Central publica à tarde o fluxo cambial semanal. Já às 18h, Nilton David, diretor do BC, participa de um seminário promovido pela FGV.

Já no cenário internacional, o destaque é a reunião dos ministros das Finanças do G7, que ocorre no Canadá. As discussões devem abordar temas como estabilidade econômica global, financiamento climático e tensões geopolíticas.

Mercados internacionais

Nos Estados Unidos, os principais índices operam mistos. Por volta das 12h15, o S&P 500 caía 1,10%, o Dow Jones 1,60%, enquanto o Nasdaq caía 0,84%.

Na Europa, as bolsas encerraram o pregão sem direção única. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,06%.O DAX, de Frankfurt, avançou 0,36%. Em Paris, o CAC 40 recuou 0,40%. Em Milão, o FTSE MIB teve leve alta de 0,07%.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 21. Em Hong Kong, o Hang Seng ganhou 0,45%, enquanto o CSI 300, que reúne as ações mais negociadas nas bolsas de Xangai e Shenzhen, avançou 0,47%.

O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,91%, apoiado por promessas do governo de ampliar o apoio aos setores de biotecnologia e automóveis, que podem ser diretamente impactados pelas tarifas norte-americanas. Já na Austrália, o S&P/ASX 200 teve alta de 0,52%. No Japão, o Nikkei 225 recuou 0,61% após dados oficiais mostrarem que o PIB japonês encolheu 0,7% no primeiro trimestre.

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