Ibovespa; mercado repercute Boletim Focus (Germano Lüders/Exame)
Redação Exame
Publicado em 10 de novembro de 2025 às 13h30.
Última atualização em 10 de novembro de 2025 às 13h33.
O Ibovespa opera em alta nesta segunda-feira, 10, avançando 0,61%, aos 155.001 pontos, às 13h30, após encerrar a semana anterior com valorização de 3,02% e renovar recordes de fechamento por 13 pregões consecutivos. Por volta das 10h30, o principal índice acionário atingiu a máxima intrday de 155.601 pontos.
No mesmo horário, o dólar recuava 0,26%, cotado a R$ 5,322, depois de acumular queda de 0,81% na semana passada.
Os mercados iniciam a semana com otimismo após o Senado dos Estados Unidos chegar a um acordo para encerrar a paralisação do governo — a mais longa da história americana. O texto ainda precisa ser aprovado pela Câmara.
Na Europa, os índices operavam com forte alta. Por volta das 13h30, o Stoxx 600 subia 1,51%, o DAX, de Frankfurt, ganhava 1,73%, o CAC 40, de Paris, avançava 1,55%, e o FTSE 100, de Londres, tinha alta de 1,09%. Entre as ações, o destaque é a alta de mais de 4% da fabricante de destilados Diageo.
Nos Estados Unidos, os índices também operam em forte alta. Às 13h30, o S&P 500 subia 0,78%, o Dow Jones, 0,01%, e o Nasdaq 100, 1,44%. Na semana passada, o Nasdaq acumulou queda de 3%, sua pior desde abril, refletindo a correção em papéis ligados à IA.
Na Ásia, os mercados fecharam em alta após os dados de inflação da China virem acima das expectativas. O índice de preços ao consumidor subiu 0,2% em outubro na comparação anual. Já o índice de preços ao produtor (PPI) registrou queda de 2,1%.
Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 1,55%, e o CSI 300, da China continental, teve leve ganho de 0,35%. O Kospi, da Coreia do Sul, saltou 3,02%, liderado por bancos e seguradoras, enquanto o Kosdaq subiu 1,32%.
No Japão, o Nikkei 225 avançou 1,33% e o Topix, 0,56%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 encerrou em alta de 0,75%.
Esta segunda-feira, 10, também marca uma agenda cheia no Brasil e no exterior. Na política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abre oficialmente a COP30, que reúne líderes globais em Belém para discutir o avanço das metas climáticas.
Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, participa em Basileia das “Bimonthly Meetings”, promovidas pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS).
No exterior, líderes latino-americanos e europeus se reúnem na Cúpula Celac-União Europeia, na Colômbia, para tratar de comércio e integração regional.
Às 15h sai a balança comercial semanal da Secex.
A temporada de balanços corporativos entra na reta final na B3. Após o fechamento dos mercados, Azzas, Braskem, Even, Itaúsa, MBRF, Movida, Natura, Sabesp e São Martinho divulgam seus resultados.
Analistas de mercado consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram as projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025, 2026, 2027 e 2028, segundo Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 10.
Os analistas mantiveram as projeções do IPCA em 4,55% neste ano. Para 2026, o índice de inflação permaneceu em 4,20%.
Estimativa do PIB também ficou estável para 2025, 2026 e 2028, enquanto em 2027 caiu de 1,90% para 1,88%
Já a expectativa da Selic se manteve a mesma para 2025, 2026.
A projeção do mercado para o câmbio também ficou estável em 2025, 2026 e 2027.