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Ibovespa opera em queda e perde os 144 mil pontos

O dólar opera também em queda. Por volta das 13h, caía 0,35%, cotado a R$ 5,317

Ibovespa: índice fechou na sexta-feira, 3, em alta de 0,17%, aos 144.200 pontos (Germano Lüders/Exame)

Ibovespa: índice fechou na sexta-feira, 3, em alta de 0,17%, aos 144.200 pontos (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 6 de outubro de 2025 às 14h50.

Última atualização em 6 de outubro de 2025 às 14h52.

A bolsa brasileira opera em queda de 0,18% aos 143.939 pontos por volta das 14h50. Na sexta-feira, 3, o índice fechou em alta de 0,17%, aos 144.200 pontos. Na semana passada, o índice acumulou baixa de 0,86%.

O dólar opera também em queda. No mesmo horário, caía 0,38%, cotado a R$ 5,315.

O mercado acompanha de perto as notícias sobre a conversa dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na manhã desta segunda-feira, 6. As autoridades participaram de uma videochamada e, de acordo com nota oficial do governo, concordaram em fazer um encontro presencial. A conversa teve "tom amigável" e durou cerca de 30 minutos.

No noticiário corporativo, o destaque ficou para a Sabesp, que anunciou no fim de semana a compra do controle da Empresa Metropolitana de Água e Energia (EMAE) por R$ 1,1 bilhão.

Nesta semana, investidores aguardam a divulgação do IPCA de setembro, marcada para quinta-feira, 9.

Boletim Focus

Analistas de mercado consultados pelo Banco Central (BC) reduziram as projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025, segundo Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 6.

Os analistas reduziram as projeções do IPCA de 4,81% para 4,80%. Para 2026, o índice de inflação caiu de 4,29% para 4,28%. As projeções da Selic e do PIB se mantiveram estáveis para 2025, 2026 e 2027, enquanto as expectativas do câmbio reduziram em 2025 e 2026.

No radar hoje

Na Europa, os investidores acompanham discursos de autoridades monetárias: Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, testemunhou no Parlamento Europeu, enquanto Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra, fala pela tarde na Escócia.

No Brasil, às 15h a Secretaria de Comércio Exterior divulga a balança comercial de setembro.

No cenário corporativo, o GPA realiza hoje uma assembleia geral extraordinária (AGE) para deliberar sobre a destituição integral do conselho de administração.

Plea manhã, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, palestrou na Fundação FHC, em São Paulo.

No campo político, o presidente Lula viaja hoje às 17h para Imperatriz (MA), onde participa da entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida. Por lá, ele encontrará também o chefe de Estado da Bolívia, Luis Arce.

No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes conduz nesta segunda-feira, uma audiência pública sobre "pejotização" do trabalho. Foram selecionados 48 participantes.

Às 18h, nos Estados Unidos, Jeffrey Schmid, dirigente do Fed, participa de um evento público.

Mercados internacionais

Os mercados internacionais começaram a semana divididos, com rali em Tóquio, queda nas bolsas europeias após nova crise política na França e futuros em alta em Nova York.

Na Ásia, o destaque foi a bolsa de Tóquio. O índice japonês Nikkei 225 saltou 4,75%, para 47.944,76 pontos, renovando recordes após a eleição de Sanae Takaichi como nova líder do Partido Liberal Democrata, o que a coloca no caminho para se tornar a primeira premiê mulher do Japão.

O Topix também fechou em alta de 3,1%, enquanto o iene recuou mais de 1,8% frente ao dólar. Já o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,22%, e as bolsas da China e da Coreia do Sul permaneceram fechadas pelo feriado.

Na Europa, os mercados fecharam em tom negativo, após a renúncia do primeiro-ministro francês Sebastien Lecornu, menos de um mês depois de assumir o cargo. O Stoxx 600 subiu 0,01%, enquanto o CAC 40 de Paris recuou 1,36%. Já o DAX de Frankfurt avançou 0,01%, e o FTSE 100 de Londres perdeu 0,15%.

Em Nova York, os índices de Wall Street operavam mistos. Por volta das 14h50, o Dow Jones caía 0,10%, o S&P 500 avançava 0,47% e o Nasdaq 100 ganhava 0,79%.

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