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Dólar sobe, atento a dados nos EUA e BC

São Paulo - O dólar avançava ligeiramente nesta quarta-feira, sustentando-se acima de 1,58 real em uma sessão após o vencimento de contratos futuros no fim de maio e a divulgação de indicadores nos Estados Unidos. Às 11h10, a moeda norte-americana tinha alta de 0,51 por cento no mercado à vista, a 1,588 real. No mercado […]

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 11h19.

São Paulo - O dólar avançava ligeiramente nesta quarta-feira, sustentando-se acima de 1,58 real em uma sessão após o vencimento de contratos futuros no fim de maio e a divulgação de indicadores nos Estados Unidos.

Às 11h10, a moeda norte-americana tinha alta de 0,51 por cento no mercado à vista, a 1,588 real. No mercado futuro, onde há mais liquidez, o contrato para julho subia um pouco menos, 0,22 por cento, 1,595 real.

"Existe ainda a possibilidade de que ele (Banco Central) venha a tentar um novo swap reverso hoje, mas como parece que é do interesse dele e dos próprios agentes baixar as posições vendidas, acho que a situação já está contornada", disse Jorge Lima, consultor financeiro da Previbank DTVM Na terça-feira, o BC não vendeu nenhum contrato de swap cambial reverso em duas tentativas de rolagem de contratos em vencimento. Operadores atribuíram o resultado ao alto nível dos juros em dólares --que continuam acima de 4 por cento nos contratos mais curtos de FRA de cupom cambial nesta quarta.

No mercado internacional, a fraqueza do mercado de trabalho nos Estados Unidos foi reiterada pela criação de apenas 38 mil postos de trabalho no setor privado em maio, bem abaixo da previsão de analistas de abertura de 175 mil vagas.

Além disso, o índice do setor manufatureiro dos Estados Unidos caiu ao menor nível desde setembro de 2009.

Na agenda local, o Banco Central atualiza os números referentes ao fluxo cambial de maio. O dado mais recente, até o dia 23, mostrava entrada líquida de 8,337 bilhões de dólares.

A balança comercial em todo o mês passado foi superavitária em 3,5 bilhões de dólares, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta quarta-feira. A antecipação de receitas pelos exportadores tem sido uma das fontes de capitais para o país, bem como a captação de longo prazo por empresas como OGX.

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