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Dólar opera quase estável ante real após dados dos EUA

São Paulo - O dólar operava em ligeira alta ante o real na manhã desta sexta-feira, seguindo a direção dos mercados internacionais, com uma tendência de cautela após dados fracos sugerirem uma desaceleração econômica nos Estados Unidos. Às 10h52 (horário de Brasília), a divisa norte-americana era negociada a 1,579 real para venda, em alta de […]

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 11h06.

São Paulo - O dólar operava em ligeira alta ante o real na manhã desta sexta-feira, seguindo a direção dos mercados internacionais, com uma tendência de cautela após dados fracos sugerirem uma desaceleração econômica nos Estados Unidos.

Às 10h52 (horário de Brasília), a divisa norte-americana era negociada a 1,579 real para venda, em alta de 0,06 por cento , tendo chegado a 1,583 mais cedo. Na última sessão, o dólar caiu 1,13 por cento, respondendo ao fortelecimento do euro no exterior.

O destaque do dia era a geração de empregos nos EUA. Dados do governo mostraram uma abertura de apenas 54 mil postos de trabalho em maio, bem menos que o previsto. Números sobre o consumo pessoal e a indústria manufatureira também indicam lentidão na maior economia do mundo.

"Depois que o dado saiu, os mercados aprofundaram o movimento", observou Alfredo Barbutti, economista-chefe do BCG Liquidez. As bolsas de valores da Europa ampliaram as perdas e os índices acionários de Nova York abriram em queda de 1 por cento. O dólar caía 0,31 por cento em relação a uma cesta de moedas.

Barbutti lembrou, no entanto, do fundamento forte do real, citando os leilões mal sucedidos de swap cambial reverso realizados pelo Banco Central na terça-feira, quando duas tentativas de rolagem terminaram sem nenhum contrato vendido.

"Esse passo para trás no swap gera uma tendência de baixa para o dólar", disse ele.

A forte aposta dos investidores estrangeiros na depreciação do dólar também é um fator que pressiona a cotação para baixo.

Segundo dados da BM&FBovespa, os estrangeiros detinham mais de 19 bilhões de dólares de posição vendida em contratos de dólar futuro e cupom cambial (DDI).

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