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Dolar recua após Trump amenizar discurso contra a China

O dólar à vista fechou a sessão em baixa de 0,75%, a R$ 5,462

Dólar: divisa recua nesta segunda-feira, 13 (Designed by/Freepik)

Dólar: divisa recua nesta segunda-feira, 13 (Designed by/Freepik)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 13 de outubro de 2025 às 17h05.

O dólar à vista fechou a sessão desta segunda-feira, 13, em baixa de 0,75%, a R$ 5,462, após oscilar entre R$ 5,442 e 5,499.

Na última sexta-feira, 10, a divisa disparou em meio a um cenário de forte aversão ao risco, com o real liderando as perdas entre moedas emergentes, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticar a China e sugerir um aumento de 100% das tarifas.

Hoje, a moeda recua a medida em que há um tom mais brando por parte de Trump em relação à China, após recuar da ameaça de impor tarifas de 100%, o que reduziu as tensões comerciais.

Dados fortes da balança comercial chinesa, com importações acima do esperado, reforçam o otimismo com a atividade global e sustentam o movimento de valorização das divisas emergentes.

"O dólar cai hoje em meio a um ambiente global mais favorável ao risco e à liquidez reduzida por conta do feriado nos Estados Unidos, que diminui o volume de negócios e potencializa os efeitos externos sobre o câmbio", aponta Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.

A combinação de bolsas em alta, valorização de moedas emergentes e recuperação das commodities — especialmente petróleo e minério de ferro — favorece o real.

O que é o dólar à vista

O dólar à vista é o valor negociado no mercado de câmbio para liquidação imediata, geralmente em até dois dias úteis. Esse tipo de câmbio é bastante utilizado em operações de curto prazo feitas por empresas e instituições financeiras.

A cotação do dólar à vista reflete o valor real de mercado no momento da transação, oferecendo transparência para quem precisa fechar negócios com rapidez.

O que é o dólar futuro

O dólar futuro corresponde a contratos de compra e venda da moeda para liquidação em uma data futura. Essa modalidade é negociada na Bolsa de Valores e ajuda empresas e investidores a se protegerem da volatilidade cambial.

Sua cotação varia conforme as expectativas do mercado em relação à economia, podendo se distanciar bastante do dólar à vista em momentos de incerteza.

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