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Publicado em 15 de julho de 2025 às 10h36.
O Citigroup (C) registrou crescimento de 8% na receita do segundo trimestre de 2025, totalizando US$ 21,7 bilhões, impulsionado pela volatilidade dos mercados em meio à guerra tarifária e volumes recordes de negociação no período. Os dados, divulgados na manhã desta terça-feira, 15, mostram que a alta foi maior nos setores de serviços, mercados, nanking, wealth (gestão de patrimônio para clientes de alta renda) e varejo.
“Continuamos a demonstrar que nossos resultados sólidos são sustentáveis em diferentes cenários. Retornamos US$ 3 bilhões em capital e seguimos acelerando a transformação, automação e uso de inteligência artificial”, afirmou a CEO, Jane Fraser. Segundo a CEO, o segmento de mercados teve o melhor desempenho no segundo trimestre desde 2020, com crescimento de 16% na comparação anual, alcançando US$ 5,9 bilhões.
O segmento bancário registrou alta de 18% nas receitas, mantendo o banco no centro de algumas das transações mais relevantes do mercado.
O lucro do banco também subiu, em alta de 25% em comparação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 4 bilhões. Paralelamente, as despesas operacionais subiram 2%, chegando a US$ 13,6 bilhões. O banco destacou que o aumento nas despesas foi influenciado, principalmente, pelos maiores custos com remuneração e benefícios aos funcionários.
Nas áreas de gestão de patrimônio, que atendem os clientes de alta renda, as receitas também aumentaram 20%, enquanto os faturamentos com banco de investimento cresceram 13%.
O retorno sobre o capital tangível (ROTCE), indicador-chave de rentabilidade, avançou para 8,7%, ante 7,2% no mesmo período de 2024. A CEO do banco afirmou que pretende elevar essa métrica entre 10% e 11% até o final de 2026.