Mercados

Carteira do BNDESPar tem desvalorização de R$1 bi

Segundo o chefe da área contábil, queda é classificada como perda não realizável, porque o banco não se desfez das participações


	Plataforma da OGX, do grupo EBX: executivo do BNDES disse que a participação nas companhias de Eike Batista é pequena
 (Divulgação)

Plataforma da OGX, do grupo EBX: executivo do BNDES disse que a participação nas companhias de Eike Batista é pequena (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 19h12.

São Paulo - A carteira do braço de participações do BNDES, BNDESPar, teve desvalorização de pouco mais de 1 bilhão de reais no primeiro semestre, referente ao menor valor de mercado das companhias de capital aberto nas quais a empresa tem participação acionária.

Segundo o chefe da área contábil do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Frederico Rangel, a queda, ante dezembro de 2012, é classificada como perda não realizável, porque o banco não se desfez das participações.

No ano passado, a perda contábil não realizável foi de cerca de 3 bilhões de reais, mais concentrada no segundo semestre, quando a bolsa brasileiro teve um desempenho mais fraco, impactando o valor das participações do BNDESPar nas empresas.

Questionado sobre os efeitos específicos das empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, sobre a carteira, o executivo disse que a participação do banco nas companhias é pequena.

O BNDES anunciou nesta quarta-feira que fechou o primeiro semestre com um lucro líquido de 3,2 bilhões de reais, alta de 20,4 por cento ante o mesmo período de 2012.

Em 2012, o banco lucrou 8,2 bilhões, sendo 2,7 bilhões no primeiro semestre e 5,5 bilhões na segunda metade do ano.

Acompanhe tudo sobre:Bancosgestao-de-negociosResultadoaplicacoes-financeirasMercado financeiroFinançasBNDESFundos de investimento

Mais de Mercados

TIM (TIMS3) distribuirá R$ 480 milhões em proventos; veja a data de pagamento

WEG (WEGE3) anuncia R$ 462,5 mi em proventos; veja quem tem direito

Palantir: um ano depois de estrear na bolsa, preço da ação subiu 382% — o ‘Trump trade’ ajudou

Eli Lilly investe US$ 6,5 bi em nova fábrica para turbinar produção de pílulas contra obesidade