Mercados

Goldman eleva preço-alvo da Cetip e corta da BM&FBovespa

Analistas afirmaram que a Cetip e a BM&FBovespa enfrentam obstáculos para o crescimento dos volumes negociados


	Operador da BM&FBovespa: analistas cortaram o preço-alvo da ação em 5,7 por cento
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Operador da BM&FBovespa: analistas cortaram o preço-alvo da ação em 5,7 por cento (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 17h14.

São Paulo - Analistas do Goldman Sachs liderados por Carlos Macedo afirmaram que a Cetip e a BM&FBovespa enfrentam obstáculos para o crescimento dos volumes negociados, assim como o impacto da recuperação econômica lenta no país.

Em nota a clientes, Macedo e sua equipe elevaram o preço-alvo para as ações da Cetip, maior central depositária de títulos privados da América Latina, em 2,7 por cento, para 34,50 reais, mantendo recomendação "neutra" para os papéis.

Segundo Macedo, a empresa permanece dependendo de volumes e os valores de custódia e de emissão de gravames continuarão ditando o comportamento da receita. Particularmente o último deve mostrar recuperação lenta no curto prazo.

No caso da BM&FBovespa, os analistas cortaram o preço-alvo da ação em 5,7 por cento, a 11,60 reais, e mantiveram recomendação neutra. Para Macedo, a integração das quatro clearings reduzirá gastos de capital e elevar fluxos de caixa.

Ainda assim, "o maior problema é com os volumes, que deram um passo atrás em novembro após um outubro forte e parecem ter se estabilizado num nível baixo tanto para ações quanto para derivativos", afirma trecho do relatório.

Acompanhe tudo sobre:Açõesanalises-de-acoesB3Bancosbancos-de-investimentobolsas-de-valoresCetipEmpresasEmpresas abertasEmpresas americanasGoldman Sachsservicos-financeiros

Mais de Mercados

Fed propõe flexibilizar exigências de capital para grandes bancos dos EUA, diz Financial Times

Com ações triplicando de valor, Xiaomi entra com tudo no setor de carros elétricos

Nike diz que guerra tarifária vai custar US$ 1 bilhão; balanço vem abaixo das expectativas

S&P 500 fecha próximo de máxima histórica, com impulso de 'techs' e alívio com 'tarifaço'