Para quem prioriza simplicidade absoluta, a caderneta cumpre seu papel. Já quem aceita um pouco mais de burocracia pode encontrar rentabilidade superior em produtos igualmente seguros. (Getty/Getty Images)
Publicado em 16 de junho de 2025 às 16h59.
Com a Selic em 14,75%, a pergunta que surge é: onde colocar R$ 3.000 para render mais? A tradicional caderneta de poupança pode não ser a melhor resposta. O mercado financeiro oferece alternativas igualmente seguras que podem dobrar ou até triplicar os ganhos da aplicação tradicional.
A poupança segue uma regra simples: quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). Como a TR está zerada há anos, o ganho efetivo fica em meio ponto percentual mensal.
A grande vantagem da caderneta é a isenção total de Imposto de Renda para pessoa física. Todo valor que aparece como rendimento vai direto para o bolso, sem desconto algum.
Esses valores são garantidos e não sofrem variação, independentemente de oscilações na economia. A previsibilidade é o maior trunfo da aplicação mais tradicional do país.
O Tesouro Selic aparece como alternativa natural para quem busca maior rentabilidade sem perder a segurança. Essa modalidade acompanha a taxa básica de juros e oferece liquidez diária.
O título público funciona como uma conta remunerada que paga praticamente 100% da Selic, descontando apenas uma pequena taxa de administração. A aplicação mínima é de apenas R$ 30 e pode ser resgatada a qualquer momento.
O Tesouro Selic possui prazo de vencimento, mas permite resgate a qualquer momento, garantindo flexibilidade ao investidor. Em momentos de alta da Selic, como o atual, essa característica se torna ainda mais atrativa.
Outra vantagem é a facilidade de acesso. Qualquer pessoa pode investir através do site oficial ou por meio de corretoras, sem burocracias excessivas. O processo de cadastro é simples e pode ser feito pela internet.
Com R$ 3.000 investidos no Tesouro Selic, os rendimentos líquidos (após IR) seriam:
Já os Certificados de Depósito Bancário são títulos emitidos pelos próprios bancos para captar recursos, funcionando como um empréstimo que o investidor faz à instituição. Em troca, recebe juros sobre o valor aplicado.
A grande vantagem dos CDBs está na proteção do Fundo Garantidor de Créditos, que cobre até R$ 250 mil por CPF e por instituição. Isso significa segurança total para aplicações de valores menores.
Com R$ 3.000 aplicados, os ganhos líquidos (após IR) de um CDB 105% do CDI seriam:
A escolha entre poupança e outras aplicações depende do perfil de cada investidor. Para quem prioriza simplicidade absoluta, a caderneta cumpre seu papel. Já quem aceita um pouco mais de burocracia pode encontrar rentabilidade superior em produtos igualmente seguros.