Inteligência Artificial

Tendências em inteligência artificial prometem tornar tecnologia mais segura em 2025; entenda

Eles pretendem proteger interações entre pessoas online e mudar a forma como os usuários se relacionam com a tecnologia

Agência o Globo
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Publicado em 28 de janeiro de 2025 às 07h29.

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Em 2025, a inteligência artificial (IA) já não é mais uma novidade para o mercado corporativo, mas uma realidade consolidada. Segundo dados da Statista, 47% das empresas latino-americanas já incorporaram ativamente a IA em suas operações comerciais, sinalizando uma mudança irreversível na forma como negócios são conduzidos.

Conceitos como IA, blockchain e criptografia deixaram de ser exclusividade de especialistas e estão cada vez mais acessíveis ao público geral, criando novas dinâmicas de interação entre pessoas e máquinas.

De acordo com Carlos Ángel, Gerente Regional da Tools For Humanity, uma das principais tendências de 2025 é a maior interação híbrida entre humanos e máquinas. Ele afirma que "as linhas entre humanos e máquinas estão cada vez mais confusas" em setores como atendimento ao cliente, vendas e recrutamento. Ferramentas como chatbots avançados, incluindo o ChatGPT e Gemini, trabalham lado a lado com os humanos para melhorar a eficiência e personalização no atendimento e nos processos internos das organizações.

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Embora a IA possa automatizar muitos processos, a contribuição humana continua essencial. "Empatia, julgamento ético e criatividade permanecem capacidades únicas dos humanos, que as máquinas ainda não conseguem replicar totalmente", ressalta Ángel. Ele também destaca que a sinergia entre humanos e máquinas deve ser baseada em autenticidade e transparência para evitar possíveis distorções ou desconfiança nas interações.

Testes de humanidade: garantindo a autenticidade no digital

Com o avanço da IA, surgem novos desafios, como a proliferação de bots automatizados, deepfakes e tentativas de fraude digital. Para lidar com essas questões, o conceito de testes de humanidade está ganhando força. Trata-se de processos que verificam se uma conta digital pertence a uma pessoa real e única, diferenciando humanos de sistemas automatizados.

Ángel cita ferramentas como o World ID, que combinam tecnologias como Face Auth para criar soluções de alta eficiência contra fraudes. Essas tecnologias ajudam a assegurar que interações digitais, desde o envio de mensagens até transações financeiras, sejam conduzidas por pessoas reais, protegendo contra desinformação e phishing.

Além de proteger usuários, essa tecnologia poderá gerar um padrão global de validação digital, criando um ambiente mais seguro e confiável para todos.

O retorno de comunidades exclusivamente humanas

Em meio a um cenário digital cada vez mais dominado por bots e automação, as comunidades peer-to-peer estão ressurgindo. Novas tecnologias de verificação biocriptográfica garantem que as interações em determinados espaços online sejam exclusivamente entre humanos. Isso revitaliza ecossistemas onde confiança e autenticidade são essenciais, como aplicativos de namoro ou plataformas de compra de ingressos.

Carlos Ángel explica que "a confiança não é um dado adquirido, mas algo que deve ser constantemente validado". Assim, usuários podem interagir com segurança, sabendo que estão lidando com outros humanos. Isso também promove inclusão e acessibilidade, permitindo que todos participem de um ambiente digital confiável e seguro.

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