Carreira

Seu chefe é um problema? Veja 'truque' para lidar com um gestor ruim

Mais de 70% dos profissionais já trabalharam com líderes tóxicos ou inexperientes; entender o papel que cada um desempenha na relação e saber o momento de agir pode ser decisivo

Chefe tóxico (yuriyzhuravov/Thinkstock)

Chefe tóxico (yuriyzhuravov/Thinkstock)

Guilherme Santiago
Guilherme Santiago

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Publicado em 23 de setembro de 2025 às 09h24.

Conviver com um chefe difícil pode ser mais comum do que parece. Dados de uma pesquisa da Harris Poll revelam que mais de 70% dos profissionais já tiveram pelo menos um gestor tóxico durante sua trajetória. Os efeitos vão desde queda de produtividade até demissões voluntárias.

Mas, no ambiente corporativo, o impacto vai além do clima organizacional. A forma como líderes conduzem equipes também pode determinar o rumo das carreiras.

Má liderança é um dos grandes gargalos da gestão moderna

Um dado que chama atenção é que mais da metade dos profissionais afetados por chefes abusivos afirmam reduzir intencionalmente seus esforços no trabalho, e mais de 75% relatam queda no comprometimento com a organização. Em casos mais extremos, um em cada dez funcionários deixa o emprego.

Esses números, extraídos do livro “Gerencie-se para Liderar os Outros”, de Margaret C. Andrews, mostram que a má liderança é um dos grandes gargalos da gestão moderna — mas também um alerta para os profissionais sobre como agir estrategicamente diante de situações adversas.

Como lidar com essas relações difíceis?

Para quem busca crescimento profissional, aprender a navegar nessas relações difíceis é um diferencial. A habilidade de autogerenciamento, empatia e leitura de cenário organizacional torna-se essencial para qualquer profissional, independentemente da área de atuação.

Quando confrontado com uma liderança tóxica ou disfuncional, Andrews sugere um primeiro passo essencial: olhar para si mesmo.

“Quando temos um chefe abaixo do ideal, também é útil olhar no espelho, pois pode haver algumas coisas que estamos fazendo que contribuem para a situação”

Essa reflexão não busca transferir a responsabilidade, mas sim estimular a construção de maturidade emocional e compreensão dos próprios limites e reações, competências que são cada vez mais valorizadas em cargos de liderança.

Outro ponto destacado por Andrews é que incompetência não significa necessariamente má intenção. Muitos gestores ruins estão, eles mesmos, em processo de aprendizado — às vezes, com falhas graves.

Identificar essa diferença pode trazer uma dose de empatia, que não justifica o comportamento inadequado, mas ajuda a reconfigurar a resposta emocional à situação.

Preste atenção nos limites

Quando o gestor ultrapassa a linha da insegurança e atinge a esfera do abuso, a manutenção do vínculo profissional pode trazer consequências sérias à saúde mental, à autoestima e ao desenvolvimento da carreira. A escritora propõe uma série de perguntas que todo profissional deve se fazer ao avaliar se é hora de permanecer ou sair:

  • Ainda estou aprendendo algo relevante nesta posição?

  • Estou desenvolvendo habilidades transferíveis para outras oportunidades?

  • Esse ambiente está afetando minha saúde mental?

  • Existem outros líderes na empresa que admiro e nos quais posso me espelhar?

Essas perguntas ajudam a trazer racionalidade ao momento de decisão. Em muitos casos, sair pode ser a única alternativa viável para preservar a carreira. Mas sair de qualquer jeito pode ser tão prejudicial quanto ficar tempo demais. Planejar uma saída elegante, construtiva e alinhada com o futuro profissional é parte da inteligência de gestão de carreira.

Curso ensina habilidades essenciais em liderança

Para profissionais que desejam aperfeiçoar suas competências em gestão, surge uma oportunidade relevante: a EXAME, maior plataforma de negócios do Brasil, une-se à Saint Paul, uma das principais escolas de negócios do mundo, para apresentar o Pré-MBA em Liderança e Gestão.

O treinamento virtual com certificado foi desenvolvido para ensinar como se tornar um líder mais completo, combinando habilidades técnicas, interpessoais e estratégicas essenciais no mercado atual.

O que o programa oferece?

Durante o curso, os participantes descobrirão qual perfil de líder é mais valorizado pelas empresas, o que todo líder de alta performance precisa dominar e estratégias para alavancar a carreira rumo a cargos de alta liderança internacional.

O conteúdo completo tem três horas de duração, distribuído em quatro aulas 100% online - sendo a última ao vivo - que equilibram teoria e prática. O investimento é de apenas R$ 37,00.

Flexibilidade total

Por ser totalmente virtual, o treinamento pode ser acompanhado de qualquer lugar do mundo, sem barreiras geográficas. Os concluintes recebem certificado de participação oficial, assinado pela EXAME e Saint Paul, para valorizar o currículo profissional.

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