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Sete soldados israelenses morrem em ataque com explosivos na Faixa de Gaza

Eles estavam mobilizados no sul do território palestino, quando veículo blindado em que estavam pegou fogo

Agência o Globo
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Publicado em 25 de junho de 2025 às 14h57.

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Sete soldados israelenses morreram em um ataque contra um blindado na Faixa de Gaza, informou o Exército nesta quarta-feira, reportando um dos incidentes mais violentos contra as tropas de Israel em mais de 20 meses de guerra.

As tropas estavam mobilizadas na terça-feira em Khan Yunis, no sul do território palestino, quando seu veículo pegou fogo em um ataque com um artefato explosivo, informou o Exército Israelense.

O Exército publicou as identidades de sete militares membros do 605º batalhão de engenheiros de combate, responsável por destruir as infraestruturas do movimento islamista palestino Hamas, retirar minas terrestres e abrir rotas para a infantaria e os blindados.

Um dos mortos é um comandante do pelotão do batalhão que o Exército israelense informou que "caiu nos combates no sul da Faixa de Gaza".

A guerra em Gaza começou com o ataque sem precedentes do movimento islamista palestino Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, que matou 1.219 pessoas, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.

A campanha militar israelense no território palestino matou mais de 56.000 palestinos, segundo os dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU. Desde o início da guerra contra o Hamas, mais de 440 soldados israelenses morreram no território palestino.

O incidente mais mortal para as forças israelenses na guerra ocorreu em 22 de janeiro de 2024, quando 21 soldados morreram no desabamento de dois prédios que foram atacados por homens armados.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou que é "um dia difícil para o povo de Israel" e elogiou os "combatentes heroicos" caídos na batalha para derrotar o Hamas e libertar os reféns.

A morte dos soldados reavivou os apelos para um acordo que acabe com os combates em Gaza. "A guerra em Gaza segue seu curso, está acontecendo sem um objetivo claro e sem um plano concreto", afirmou em um um comunicado o Fórum de Familiares Reféns e Desaparecidos, o principal grupo que representa as famílias dos sequestrados pelo Hamas.

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