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Queda de 25% do bitcoin foi 'correção' e tendência ainda é de alta, diz gestora

Bernstein acredita que criptomoeda ainda não atingiu o "pico de preço" do seu atual ciclo de alta, apesar de forte queda recente

Bitcoin: gestora Bernstein ainda projeta alta da criptomoeda (Reprodução/Reprodução)

Bitcoin: gestora Bernstein ainda projeta alta da criptomoeda (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 17 de novembro de 2025 às 16h04.

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A gestora Bernstein afirmou nesta segunda-feira, 17, que a queda intensa do bitcoin, acumulando perdas de 25% desde o seu último recorde em outubro, são uma "correção", e não um movimento de perda mais prolongado. Para os analistas, a criptomoeda ainda tem espaço para subir mais ao longo dos próximos meses.

O último recorde da criptomoeda foi registrado em 6 de outubro, quando o ativo atingiu um preço próximo dos US$ 126 mil. Porém, desde então, a moeda digital acumulou um desempenho negativo, com destaque para uma queda intensa nos últimos dias. Atualmente, ela é negociada abaixo dos US$ 100 mil.

Apesar do quadro desfavorável, o Bernstein mantém o seu otimismo. A gestora avalia que investidores estão se comportando com "ansiedade" em relação ao padrão histórico de ciclos de quatro anos do preço do bitcoin, observados em 2013, 2017 e 2021. O grande mistério dessa vez é o "pico" do ativo no ciclo.

A avaliação da gestora é que muitos investidores de varejo estão vendendo suas criptomoedas porque acreditam que o ativo já atingiu o seu pico de preço. Com isso, a criptomoeda enfrenta uma "profecia autorrealizável" que acaba derrubando o preço do ativo.

Mas a visão do Bernstein é que os fundamentos do bitcoin seguem fortes, indicando que a queda recente seria uma "correção relativamente superficial" de preço. A queda de 25% no último mês é significativamente menor que perdas observadas nos ciclos históricos do ativo, que chegaram aos 60% e 70%.

A gestora destaca que boa parte das vendas dos últimos meses foram realizadas por investidores antigos da criptomoeda, mas que o movimentou foi observado por compras de empresas e ETFs. Com isso, o grau de desvalorização do ativo acabou sendo menor que no passado.

O relatório pontuou ainda que o Bernstein acredita que o recorde de outubro "não foi um pico de preço do ciclo", indicando a projeção de que o bitcoin será capaz de voltar a subir no curto prazo graças a novas condições estruturais que criam uma demanda mais sustentada pelo ativo.

Nesse cenário, a queda recente da criptomoeda seria mais uma das "correções recorrentes" que o ativo enfrenta em 2025, colocando a moeda digital em um patamar de preço potencialmente atraente e vantajoso para investidores interessados em começar a investir no ativo.

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