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Luxemburgo anuncia 1º investimento de um país da Zona do Euro em bitcoin

País afirma que começou a investir na criptomoeda a partir de ETFs, buscando uma diversificação do seu portfólio

Luxemburgo: país revelou investimento no bitcoin (Reprodução/Reprodução)

Luxemburgo: país revelou investimento no bitcoin (Reprodução/Reprodução)

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Editor do Future of Money

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 12h14.

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Luxemburgo anunciou na última sexta-feira, 10, que realizou o primeiro investimento de um país da Zona do Euro no bitcoin. Segundo o governo, o objetivo da aplicação é diversificar o portfólio atual do Fundo Soberano Intergeracional de Luxemburgo, além de garantir a participação do país no mercado cripto.

Em um comunicado, uma agência do governo explicou que parte das reservas do país foram investidas em ETFs da criptomoeda. O governo afirmou ainda que Luxemburgo está "rapidamente se transformando em um hub para empresas sérias do mercado de criptomoedas".

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O investimento no bitcoin foi enquadrado como uma demonstração do "comprometimento" do país em "apoiar tendências de investimento emergentes e voltadas para o futuro". A estratégia também faz parte de um plano mais amplo do país para o mercado cripto.

"O centro financeiro doe Luxemburgo pretende se posicionar como um centro europeu líder em ativos digitais", afirma o governo. O país citou, ainda, decisões recentes de empresas e projetos ligados ao mercado cripto de estabelecer a sede das operações na Europa em Luxemburgo.

"Luxemburgo confirma seu papel como pioneiro na promoção da inovação financeira e como centro dominante na Europa para fundos alternativos", diz o governo. O investimento no bitcoin faz parte do orçamento nacional para o ano de 2026, que precisará ser aprovado no parlamento.

A aplicação na criptomoeda envolverá 1% do portfólio total do Fundo Soberano Intergeracional de Luxemburgo. Novas regras aprovadas pelo governo permitem que o fundo aloque até 15% dos seus recursos para "investimentos alternativos", o que inclui as criptomoedas.

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Ainda segundo o governo, a decisão foi de realizar os investimentos em bitcoin a partir de uma "seleção de ETFs" como forma de "evitar riscos operacionais". Na prática, portanto, o país não está criando uma reserva da criptomoeda a partir da aquisição e acumulação direta de unidades.

O anúncio de Luxemburgo também ocorre em meio a um interesse crescente de países no bitcoin. Os Estados Unidos criaram uma reserva específica da criptomoeda neste ano. Já na Europa, a República Tcheca também iniciou estudos sobre a possibilidade de criar uma reserva do ativo.

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