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Facebook vai cobrar 47% de taxa para negociação de NFTs em seu metaverso

A recém renomeada Meta anunciou a aplicação de taxas controversas sobre a negociação de itens virtuais no metaverso da empresa, gerando insatisfação em usuários

 (Facebook/Reprodução)

(Facebook/Reprodução)

Com novo foco no metaverso, o Facebook mudou de nome e anunciou a integração de NFTs em suas plataformas. No entanto, a negociação dos tokens não fungíveis no ecossistema da Meta pode sair um pouco mais salgada do que o esperado.

Na última semana, a empresa anunciou que permitirá a compra e venda de itens virtuais, incluindo NFTs, no Horizon Worlds sob a taxa de 47,5%. Desta porcentagem, 30% seria uma taxa da Meta Quest Store, e outros 17,5% para o próprio Horizon Worlds.

Antigo Facebook Horizon, o Horizon Worlds é a plataforma de realidade virtual gratuita da Meta. Por lá, os usuários podem construir e explorar mundos virtuais, segundo a empresa. O jogo está disponível nos Estados Unidos e no Canadá desde 9 de dezembro a partir dos óculos de realidade virtual da empresa.

(Mynt/Divulgação)

Já a Meta Quest Store é a loja de aplicativos e jogos para utilizar com o Occulus VR. Um porta-voz da empresa confirmou à CNBC a cobrança das taxas, consideradas exorbitantes por muitos usuários, acostumados à metaversos descentralizados como The Sandbox e Decentraland.

Vivek Sharma, vice-presidente da Horizon na Meta, disse ao The Verge: “Achamos que é uma taxa bastante competitiva no mercado. Acreditamos que as outras plataformas podem ter sua participação”.

Desde a sua criação, o OpenSea cobra uma taxa de 2,5% sobre as vendas de NFTs realizadas na plataforma, que atualmente é a maior do setor, com US$ 23,5 bilhões em negociações, segundo dados do DappRadar.

O próprio CEO da Meta, Mark Zuckerberg, havia criticado as taxas aplicadas pela Apple na App Store, que são de 30%. “À medida que construímos para o metaverso, estamos focados em desbloquear oportunidades para os criadores ganharem dinheiro com seu trabalho”, disse ele. “As taxas de 30% que a Apple cobra nas transações tornam isso mais difícil, então estamos atualizando nosso produto de assinaturas para que os criadores possam ganhar mais”, concluiu, em novembro.

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