O investidor milionário Arthur Hayes compartilhou uma recomendação ousada nesta segunda-feira, 12: "Compre tudo". Famoso por acertar a queda e recuperação do bitcoin neste ano, o executivo acredita agora que a criptomoeda vai subir ainda mais, defendendo que investidores aproveitem o momento.

Hayes atribuiu o seu otimismo ao avanço nas negociações entre os Estados Unidos e a China. Os países concordaram em reduzir por 90 dias as tarifas comerciais anunciadas nas últimas semanas e também vão iniciar um processo de negociação para um possível acordo comercial.

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O mercado de criptomoedas não teve uma reação expressiva ao anúncio, operando nesta segunda-feira alternando entre leves quedas e altas. Entretanto, ele já vem de uma semana marcada por uma forte valorização disseminada pelo setor, com um maior apetite ao risco entre investidores.

O otimismo está ligado à combinação de avanços que podem encerrar ou reduzir a guerra tarifária iniciada pelos Estados Unidos e à expectativa de uma injeção de liquidez no mercado global para evitar uma possível recessão, em especial no mercado norte-americano.

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Na semana passada, Hayes já havia afirmado que vê um "cenário perfeito" para a retomada de uma valorização intensa no mercado de criptomoedas, incluindo o bitcoin. Ele acredita que a criptomoeda tem potencial para encerrar 2025 na casa dos US$ 150 mil, firmando um novo recorde de preço.

Hayes espera que a inflação continue persistente nos Estados Unidos, mas ele acredita que ela vai resultar em um "cenário perfeito para que ocorre uma corrida em direção aos ativos de risco, como vimos no terceiro trimestre de 2022 até o início de 2025".

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"Nós temos um cenário semelhante hoje: nós temos muito medo, incerteza e dúvida nos mercados. E as autoridades monetárias, especialmente nos Estados Unidos, não conseguem lidar com isso, então eles vão precisar começar a imprimir dinheiro", comentou.

Anteriormente, Hayes disse que o bitcoin tem potencial para chegar à casa do US$ 1 milhão até o ano de 2028. A projeção implica um crescimento de 10 vezes no valor do ativo ao longo dos próximos três anos, algo que ele acredita que ocorrerá em paralelo à alta no mercado de ações.

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