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Circle sobe 10% em dia de anúncios de negócios com a brasileira Matera e a World, de Sam Altman

A emissora de USDC, Circle, colocou sua stablecoin no ar na World Chain e fez uma parceria com a Matera para permitir que os bancos brasileiros ofereçam pagamentos em várias moedas.

A digital map of the earth and huge network. (City Lights 2012 - Flat map -https://images.nasa.gov/details-GSFC_20171208_Archive_e001589 - Softwar:3dsMax, Adobe After Effects, and Photoshop) (Getty Images/Reprodução)

A digital map of the earth and huge network. (City Lights 2012 - Flat map -https://images.nasa.gov/details-GSFC_20171208_Archive_e001589 - Softwar:3dsMax, Adobe After Effects, and Photoshop) (Getty Images/Reprodução)

Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 12 de junho de 2025 às 11h29.

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As ações da Circle Internet Group fecharam com alta de 10,7% na quarta-feira após a emissora da stablecoin USDC anunciar uma parceria com a fintech brasileira Matera para viabilizar pagamentos bancários multicurrency. Além disso, o USDC nativo passou a ser utilizado na World Chain, blockchain liderada por Sam Altman, CEO da OpenAI.

A World, anteriormente conhecida como Worldcoin, afirmou que cerca de dois milhões de seus usuários já possuíam USDC "bridged" — versão representativa transferida de outro blockchain —, que agora foi substituído pelo USDC nativo emitido diretamente pela Circle.

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O Cross-Chain Transfer Protocol (CCTP) da Circle, que permite transferências rápidas de USDC entre blockchains, também foi integrado à World Chain, que conta com mais de 27 milhões de usuários verificados através da escaneamento da íris.

A World informou que o USDC tem sido utilizado para remessas e pagamentos em Mini Apps — aplicativos internos para e-commerce, transferências e outras funcionalidades financeiras.

Circle e Matera facilitam pagamentos bancários com stablecoins

A brasileira Matera anunciou parceria com a Circle para permitir que bancos do país ofereçam contas multicurrency.

Segundo a fintech, seu sistema Digital Twin — um ledger em tempo real — permitirá que instituições financeiras mantenham USDC diretamente e operem com reais, dólares e a stablecoin em um mesmo ambiente, sem a necessidade de desenvolver infraestrutura complexa.

A solução também se conectará a sistemas locais de pagamentos, como o Pix, permitindo o uso do USDC em transferências e transações comerciais.

“A interoperabilidade entre stablecoins e contas em moeda local deixou de ser um projeto paralelo — agora está no centro do sistema financeiro”, afirmou o CEO da Matera, Carlos Netto. “É uma virada de chave para bancos e fintechs que buscam atuar globalmente com liquidação quase instantânea e baixos custos.”

Ações da Circle sobem mais de 10%

As ações da Circle (CRCL) encerraram a quarta-feira com alta de 10,7% após o anúncio das parcerias, recuando 0,2% no after-market, para pouco menos de US$ 117, segundo dados do Yahoo Finance. No entanto, nesta quinta-feira, a CRCL abre o dia em queda de aproximadamente 5%.

A emissora da stablecoin USDC abriu capital nos EUA em 5 de junho e suas ações já acumulam valorização próxima de 280% desde o preço inicial de US$ 31.

World fez estreia nos EUA em abril

A World foi fundada em 2019 pela Tools for Humanity, com base em São Francisco e Berlim, mas só foi lançada ao público dos EUA no fim de abril, com estreia em seis cidades: Atlanta, Austin, Los Angeles, Miami, Nashville e São Francisco.

Usuários da World Chain que comprovam identidade através da biometria ocular usando o dispositivo Orb recebem o token nativo da blockchain, o Worldcoin, como recompensa.

Inicialmente, a empresa evitou o lançamento nos EUA por preocupações regulatórias com a oferta do token, mas isso mudou com o ambiente mais favorável sob a administração Trump.

A World também enfrentou investigações regulatórias fora dos EUA por preocupações com privacidade, com países como Brasil, Espanha e Portugal suspendendo suas operações devido às práticas de coleta de dados.

 

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