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Bitcoin: Michael Saylor vê potencial de novo recorde de bitcoin (Joe Raedle/Getty Images)
Editor do Future of Money
Publicado em 30 de outubro de 2025 às 18h07.
Michael Saylor, presidente do conselho da Strategy, afirmou na última quarta-feira, 29, que o bitcoin deve bater um novo recorde de preço até o final do ano. O executivo, que é um dos mais famosos defensores do ativo, acredita que a criptomoeda deve chegar à casa dos US$ 150 mil até o final de dezembro de 2025.
O último recorde da criptomoeda foi registrado no início de outubro, quando o ativo atingiu os US$ 125 mil pela primeira vez na história. Porém, desde então, a moeda digital tem encontrado dificuldades para atingir um preço acima dos US$ 120 mil, alternando entre perdas e leves ganhos. Atualmente, ela é cotada na casa dos US$ 107 mil.
Mas o desempenho momentâneo do bitcoin não eliminou o otimismo de Saylor. Em entrevista ao canal CNBC, ele afirmou que "nossa expectativa agora é que, até o final do ano, o bitcoin esteja em torno de US$ 150 mil. E esse é o consenso dos analistas de ações que cobrem nossa empresa e o setor de bitcoin atualmente".
Além disso, o executivo manteve algumas das suas projeções mais ousadas para o preço da criptomoeda. Entre elas, está a perspectiva de que o preço do bitcoin vai chegar à casa dos US$ 1 milhão em oito anos e a um patamar de US$ 20 milhões ao longo das próximas duas décadas.
"Eu não sei por que ele não chegaria a valer US$ 1 milhão por unidade nos próximos quatro a oito anos. Eu diria que [ele atingirá esse preço em] não menos que quatro anos, nem mais que oito. E, claro, minha previsão de longo prazo é que ele suba cerca de 30% ao ano pelos próximos 20 anos, e que caminhemos para um preço de US$ 20 milhões", disse.
Saylor também compartilhou uma previsão otimista sobre o futuro das stablecoins, criptomoedas pareadas a outros ativos. Na visão do executivo, "é inevitável que veremos as stablecoins, especialmente as lastreadas em dólar americano, explodir de um negócio de US$ 100 bilhões há um ano para US$ 250 bilhões, depois para US$ 500 bilhões, depois para US$ 1 trilhão, e depois para US$ 2 trilhões".
"Eventualmente, acho que haverá US$ 10 trilhões em stablecoins circulando na velocidade da luz, em milhões de vezes por segundo. E acho que elas vão ser o meio de troca principal na economia digital", disse. Já em relação ao futuro da economia global, Saylor destacou um papel crescente da inteligência artificial.
"Uma coisa da qual tenho certeza é que as pessoas não vão pensar tão rápido, não serão tão inteligentes e não vão trabalhar tanto quanto os robôs e as IAs. Portanto, será uma economia digital sobre trilhos digitais, com moeda digital e capital digital. E isso, novamente, é auspicioso para o setor [de criptomoedas]", comentou.
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