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Bitcoin bate novo recorde e atinge US$ 109.700 pela primeira vez na história

Maior criptomoeda do mundo bate novo recorde de preço, ultrapassando a cotação de US$ 109 mil

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 21 de maio de 2025 às 10h49.

Última atualização em 21 de maio de 2025 às 16h06.

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Nesta quarta-feira, 21, o bitcoin ultrapassou sua antiga máxima histórica. Em forte tendência de alta apontada previamente por especialistas, a maior criptomoeda do mundo chegou a custar US$ 109.767, seu maior preço da história de acordo com dados do CoinMarketCap.

A principal criptomoeda do mercado vinha em um movimento de alta desde o início da semana, quando ultrapassou os US$ 107 mil em determinados momentos, elevando o otimismo de investidores e especialistas por um novo recorde.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 109.730, com alta de 4,1% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. A máxima anterior da criptomoeda estava na casa dos US$ 109.100.

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"O movimento é impulsionado por inflows robustos nos ETFs à vista de bitcoin, em conjunto com um fluxo crescente de capital institucional que hoje já inclui bancos globais e gestores tradicionais.Enquanto isso, a maior parte das altcoins permanece em compasso de espera: se movendo de forma lateral diante do holofote concentrado no bitcoin", disse João Galhardo, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

"Se a criptomoeda entrar numa fase de consolidação, algo tecnicamente provável após uma alta tão acentuada, o mercado pode se inclinar rumo à busca de retornos alternativos: altcoins podem reagir com um movimento de 'catch-up' acelerado, motivado por rotação de lucros e liquidez que pode transbordar do bitcoin para o restante do ecossistema", acrescentou.

O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza "ganância" em 70 pontos.

Recorde do bitcoin

“Esse rompimento reflete uma base de investidores mais experiente, o aumento da liquidez global e a maior presença de instituições no mercado. Isso diferencia o momento atual de outros rallies que vimos no passado”, afirma Rony Szuster, head de research do Mercado Bitcoin.

“É provável que tenhamos alguma volatilidade nos próximos dias, mas o cenário geral é de sustentação. A tendência é de que esse novo patamar sirva como base para uma valorização mais consistente ao longo do segundo trimestre. O ciclo atual não é mais impulsionado apenas por expectativa. Hoje, vemos um ecossistema mais maduro, com regulação em andamento, produtos financeiros mais sofisticados e o interesse de grandes players globais. Isso cria uma nova dinâmica para o preço do bitcoin”, acrescentou.

Guilherme Sacamone, gerente geral da OKX no Brasil, também compartilhou suas impressões sobre a nova máxima histórica do bitcoin. Segundo ele, uma confluência de fatores gerou um cenário propício para as recentes altas:

"A última alta do bitcoin não é apenas especulativa; ela representa uma grande mudança na forma como as instituições, empresas e indivíduos pensam sobre a preservação do capital. Não há um fator único que impulsione o Bitcoin, mas uma confluência de vários fatores, desde estratégias de reserva soberana até ações corporativas como a iniciativa de tesouraria de US$ 8 bilhões da Strive, influxos crescentes de ETFs e incerteza macroeconômica e geopolítica, sem mencionar os sinais regulatórios cada vez mais favoráveis. Combine tudo isso com a escassez inerente do Bitcoin e isso cria um ambiente perfeito para essa nova alta", disse.

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