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1 em cada 4 investidores cripto no Brasil já acumula patrimônio de mais de R$ 1 milhão, diz pesquisa

Classe de ativos digitais já chama a atenção de investidores de alta renda no Brasil

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 10 de outubro de 2025 às 12h00.

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Uma nova pesquisa divulgada pela Altside pode mudar o estereótipo de que o mercado de criptomoedas é dominado por jovens em busca de ganhos rápidos. Segundo o estudo, 1 em cada 4 investidores cripto no Brasil já acumula mais de R$ 1 milhão em ativos.

O levantamento foi realizado em 2025 com 2.440 investidores brasileiros, reunindo dados de patrimônio, comportamento de alocação, perfil de risco, uso de ferramentas, distribuição geográfica e preferências em criptoativos. A Altside, responsável pela análise e estruturação do estudo, é uma consultoria de investimentos especializada em criptoativos que atua no apoio a investidores na construção de estratégias de longo prazo, com foco em gestão de risco, diversificação e proteção patrimonial.

Segundo a pesquisa da Altside, o perfil do investidor cripto brasileiro é cada vez mais maduro. Com patrimônio de em média R$ 521,9 mil, mais que o triplo da média dos investidores tradicionais, mais de um quarto dos entrevistados já acumula mais de R$ 1 milhão em ativos.

“O mito de que cripto é terreno para amadores já ficou para trás. Hoje, vemos investidores maduros e capitalizados tratando ativos digitais como parte essencial de uma estratégia de proteção patrimonial e diversificação, ao lado de investimentos tradicionais. O levantamento mostra, por exemplo, que quase metade se declara de perfil moderado, o que sinaliza uma postura muito mais estratégica do que especulativa”, disse Felipe Mendes, CEO da Altside.

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Como a alta renda investe em cripto

A pesquisa da Altside revelou uma forte preocupação dos investidores de alta renda pela segurança digital de seus criptoativos: 54,2% dos investidores optam pela autocustódia, modelo em que o próprio usuário cria sua carteira, guarda as chaves de acesso e gerencia diretamente seus ativos, de forma semelhante ao que um banco faria, mas em nível individual. Além disso, 19% dos investidores utilizam staking e 17,5% investem em stablecoins com rendimento.

O levantamento indica ainda que os investidores brasileiros mantêm, em média, seis criptoativos em carteira. Além do bitcoin, que segue como ativo predominante (84,9% dos respondentes), aparecem com destaque ether (65,6%), Solana (50,8%), USDT (26,4%) e XRP (24,8%).

A maior parte dos investidores de alta renda (57,6%) está no Sudeste. São Paulo responde por 31,3% do total, seguido de Minas Gerais, com 12,7%, e Rio de Janeiro, com 11,9%. Já o Sul representa 18,1% da base, o Nordeste 12%, o Centro-Oeste 7,9% e o Norte 4,4%.

“O investidor brasileiro acompanha a tendência global de institucionalização do setor. A taxa Selic elevada, atualmente em 15% ao ano, junto com a instabilidade econômica internacional e a aprovação dos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos, acelera a busca por ativos descorrelacionados. Muitos investidores entre 40 e 70 anos enxergam nas criptomoedas uma alternativa para complementar reservas e proteger o patrimônio acumulado”, disse Felipe Mendes, CEO da Altside.

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