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Nova tecnologia ajuda a prevenir apagões e combate gargalo da energia solar

Desenvolvida pela SolarView, solução monitora em tempo real a geração e o consumo energético e impede que ocorra o fenômeno de ‘inversão de fluxo’

Usualmente, a "sobra" da geração de energia solar é injetada na rede elétrica pública, levando a um risco de sobrecarga do sistema e desperdícios

Usualmente, a "sobra" da geração de energia solar é injetada na rede elétrica pública, levando a um risco de sobrecarga do sistema e desperdícios

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 8 de maio de 2025 às 16h30.

Última atualização em 8 de maio de 2025 às 16h41.

A geração de energia solar no Brasil cresceu quase 2,3 mil vezes nos últimos dez anos e tem enfrentado desafios estruturais, especialmente relacionados ao excedente energético não consumido.

Após um 2024 recorde, o país se tornou o quarto maior mercado e perde apenas para China, Estados Unidos e Índia. 

Usualmente, a "sobra" é injetada na rede elétrica pública, levando a um risco de sobrecarga do sistema. O fenômeno, conhecido como inversão de fluxo, ameaça a continuidade de novos projetos de energia fotovoltaica, ao mesmo tempo que agrava a estabilidade da rede elétrica e aumenta o risco de apagões — como o que aconteceu recentemente em parte da Europa.

A SolarView, empresa de tecnologia do setor, apresentou uma solução:um medidor inteligente que regula, em tempo real, a geração e o consumo de energia solar, impedindo que o excedente seja injetado na rede elétrica.

“Há uma grande preocupação em se ter uma rede elétrica disponível e estável. Ainda mais com as ondas de calor e consequentes aumentos no nível de consumo energético. Nesse cenário, a matriz solar é fundamental, por ser uma fonte com alta disponibilidade em todo o território nacional", disse à EXAME, Roger Tiago Santos, sócio-diretor da SolarView.

Ao invés de ser desperdiçada, a inovação possibilita o direcionamento da energia para o consumo local ou armazenamento em baterias, o que permite uma maior estabilidade na distribuição e previne sobrecargas.

Segundo Roger, a consequência é mais eficiência e sustentabilidade ao sistema elétrico.

“A ideia é também destravar projetos de energia solar em todo o Brasil, gerando emprego e renda a milhares de pessoas e impactando significativamente a economia local”, destacou o executivo.

Tecnologia para o mundo

Na Europa, especialmente durante ondas de calor intensas, a demanda por energia solar cresceu consideravelmente, mas, sem sistemas adequados de controle da distribuição, a rede elétrica local tem sofrido com apagões.

O cenário brasileiro, onde a matriz solar já ocupa uma posição de destaque, pode enfrentar um problema semelhantese não houver uma regulação adequada, frisa a empresa.

Um dos exemplos bem-sucedidos é na Cooperativa Gaúcha de Leite (CCGL), que, depois de enfrentar um longo período sem conseguir utilizar a energia gerada em sua usina solar, conseguiu resolver o problema com a instalação do medidor inteligente e alcançou uma economia superior a R$ 300 mil.

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