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Economia: 82,7% responderam que o turismo foi o que teve o maior legado positivo quando se compara o antes e o depois da COP30 (Leandro Fonseca/Exame)
Jornalista
Publicado em 19 de novembro de 2025 às 17h50.
A COP30 pode não ter sido uma unanimidade - como no caso do chanceler alemão, Friedrich Merz, que comemorou ter deixado Belém com a sua comitiva. Mas o evento, que entra na reta final, agradou a maior parte dos paraenses, mostra pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19), feita pela Atlas.
Ao todo, 72,6% dos entrevistados disseram acreditar que os investimentos federais e estaduais feitos para a capital paraense sediar a COP30 deixarão um legado positivo para o Pará.
Para 17,5%, no entanto, o evento internacional "não deixou nenhum legado", enquanto 9,9% avaliaram que não saber.
O que mais impactou positivamente na percepção dos paraenses como legado da COP30 foi o turismo - com 82,7% de aprovação. A cultura foi o segundo item com melhor avaliação na comparação com o período anterior à COP30, com 74,9%, seguido por obras e estradas (72,3%), segurança pública (69,0%), geração de emprego (67,8%), transporte público (64,9%) e diversidade (63,6%).
No bloco intermediário de questões consideradas como melhores agora do que antes da COP30 estão o saneamento (58,5%), educação (58,4%), meio ambiente (54,0%), ambiente de negócios (52,3%) e combate à pobreza (50,4%).
Entre os itens com menor avaliação positiva, ainda segundo a pesquisa, estão a agricultura (48,5%), saúde (44,7%), habitação (44,1%), responsabilidade fiscal e controle de gastos (36,0%) e, por último, carga tributária (33%).
O levantamento foi realizado entre 12 e 19 de novembro e ouviu 1.006 pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Ainda segundo o levantamento, 70% responderam que o desempenho do governo do Pará quanto a capacidade de sediar a COP30 é considerado como “ótimo/bom”. No entanto, 17,8% consideram como “ruim/péssimo” e 12% avaliam como regular.