ESG

Oferecimento:

LOGOS_Lojas-Renner
Sem nome (500 x 300 px)
randoncorp
CBA_1c0d9a
HYDRO
GOV PARÁ
ALLOS
LOGO SITE AGROPALMA PRETO
epson

Maioria dos paraenses aprova legado positivo deixado pela COP30

Segundo pesquisa, 72,6% disseram que os investimentos federais e estaduais para Belém ser a sede da COP30 deixarão uma herança positiva para o estado

Economia: 82,7% responderam que o turismo foi o que teve o maior legado positivo quando se compara o antes e o depois da COP30 (Leandro Fonseca/Exame)

Economia: 82,7% responderam que o turismo foi o que teve o maior legado positivo quando se compara o antes e o depois da COP30 (Leandro Fonseca/Exame)

Paula Pacheco
Paula Pacheco

Jornalista

Publicado em 19 de novembro de 2025 às 17h50.

A COP30 pode não ter sido uma unanimidade - como no caso do chanceler alemão, Friedrich Merz, que comemorou ter deixado Belém com a sua comitiva. Mas o evento, que entra na reta final, agradou a maior parte dos paraenses, mostra pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19), feita pela Atlas.

Ao todo, 72,6% dos entrevistados disseram acreditar que os investimentos federais e estaduais feitos para a capital paraense sediar a COP30 deixarão um legado positivo para o Pará.

Para 17,5%, no entanto, o evento internacional "não deixou nenhum legado", enquanto 9,9% avaliaram que não saber.

Melhor avaliação para o turismo

O que mais impactou positivamente na percepção dos paraenses como legado da COP30 foi o turismo - com 82,7% de aprovação. A cultura foi o segundo item com melhor avaliação na comparação com o período anterior à COP30, com 74,9%, seguido por obras e estradas (72,3%), segurança pública (69,0%), geração de emprego (67,8%), transporte público (64,9%) e diversidade (63,6%).

No bloco intermediário de questões consideradas como melhores agora do que antes da COP30 estão o saneamento (58,5%), educação (58,4%), meio ambiente (54,0%), ambiente de negócios (52,3%) e combate à pobreza (50,4%).

Entre os itens com menor avaliação positiva, ainda segundo a pesquisa, estão a agricultura (48,5%), saúde (44,7%), habitação (44,1%), responsabilidade fiscal e controle de gastos (36,0%) e, por último, carga tributária (33%).

O levantamento foi realizado entre 12 e 19 de novembro e ouviu 1.006 pessoas. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Ainda segundo o levantamento, 70% responderam que o desempenho do governo do Pará quanto a capacidade de sediar a COP30 é considerado como “ótimo/bom”. No entanto, 17,8% consideram como “ruim/péssimo” e 12% avaliam como regular.

Acompanhe tudo sobre:COP30BelémParáInvestimentos de governoTurismo

Mais de ESG

“Metas globais só ganham força quando viram soluções locais”, diz presidente da Diageo na COP30

COP30: Brasil lança programa global para destravar financiamento da restauração agrícola

COP30: pequenos negócios aderem à transição para economia mais sustentável

Mecanismo lançado na COP30 prevê R$ 550 milhões para ações em terras indígenas