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Em negócio de US$ 1,4 bi, BP comprará participação da Bunge na BP Bunge Bioenergia

Após a conclusão do negócio, esperada para o final de 2024, a BP terá capacidade para produzir cerca de 50 mil barris por dia de etanol equivalente a partir da cana-de-açúcar por meio da Bioenergia

Tamanho: BP passará a ter capacidade para produzir cerca de 50 mil barris por dia de etanol equivalente a partir da cana-de-açúcar por meio das 11 unidades agroindustriais da BP Bunge Bioenergia, em cinco estados (Divulgação)

Tamanho: BP passará a ter capacidade para produzir cerca de 50 mil barris por dia de etanol equivalente a partir da cana-de-açúcar por meio das 11 unidades agroindustriais da BP Bunge Bioenergia, em cinco estados (Divulgação)

Paula Pacheco
Paula Pacheco

Jornalista

Publicado em 21 de junho de 2024 às 16h18.

A BP anunciou na quinta-feira, 20, um acordo para a aquisição de 50% de participação da Bunge em sua joint-venture BP Bunge Bioenergia S.A..

Após a conclusão do negócio, prevista para o final de 2024 (já que está sujeita a aprovações regulatórias), a BP vai se tornar a única proprietária da divisão de cana-de-açúcar e etanol em escala industrial. O objetivo é acelerar a geração de valor por meio da integração de suas capacidades comerciais e tecnológicas.  

O negócio envolve o valor aproximado de US$ 1,4 bilhão. A aquisição resultará na consolidação de 100% dos resultados financeiros da empresa, incluindo dívida líquida de aproximadamente US$ 500 milhões e obrigações de arrendamento de cerca de US$ 700 milhões.  

Segundo comunicado, a aquisição está de acordo com o retorno esperado da BP para bioenergia de mais de 15% e enquadrada na estrutura de disciplina financeira da companhia - incluindo metas de investimento de cerca de US$ 16 bilhões em 2024 e 2025.  

Após a conclusão da negociação, a BP passará a ter capacidade para produzir cerca de 50 mil barris por dia de etanol equivalente a partir da cana-de-açúcar por meio das 11 unidades agroindustriais da BP Bunge Bioenergia, em cinco estados. A empresa atua com um modelo de negócios integrado que abrange toda a cadeia produtiva até a comercialização de etanol e açúcar.  

Ainda segundo a BP, a propriedade vai fomentar o potencial para desbravar novas oportunidades de crescimento na região e para desenvolver novas plataformas para a bioenergia, como o etanol de segunda geração, o combustível de aviação sustentável (SAF) e o biogás. 

Biocombustíveis  

Paralelamente à aquisição, a BP confirma que está revendo globalmente os planos para o desenvolvimento de novos projetos de biocombustíveis, como SAF e diesel renovável, nas suas instalações existentes, interrompendo o planejamento de dois potenciais projetos, ao mesmo tempo em que reavalia outros três em outros países. 

Emma Delaney, vice-presidente executiva do segmento de clientes e produtos da BP, afirmaou por meio de nota que "a BP Bunge Bioenergia é amplamente reconhecida como uma das líderes no setor. Estou entusiasmada com a oportunidade da BP de agregar ainda mais valor às nossas capacidades comerciais e tecnológicas". 

Ainda segundo a vp, a empresa está focada no desenvolvimento de novos projetos de biocombustíveis impulsionados pela busca de valor. "Tomadas em conjunto, estas mudanças podem nos permitir alcançar o crescimento e os retornos que esperamos do negócio de biocombustíveis, mas de uma forma mais simples e mais focada. Isto está totalmente alinhado com as prioridades da BP em focar no negócio e no aumento do retorno aos acionistas", completa Delaney.

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