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Bikes compartilhadas evitaram emissão de 12 mil toneladas de CO2 na América Latina em 2024

Dado inédito da Tembici destaca o potencial da micromobilidade para tornar as cidades mais sustentáveis e redução equivale ao plantio de aproximadamente 90 mil árvores

44% dos brasileiros já integram o uso de bikes com o transporte público (Bike Sampa/Prefeitura de São Paulo/Divulgação)

44% dos brasileiros já integram o uso de bikes com o transporte público (Bike Sampa/Prefeitura de São Paulo/Divulgação)

Sofia Schuck
Sofia Schuck

Repórter de ESG

Publicado em 19 de maio de 2025 às 13h50.

Última atualização em 19 de maio de 2025 às 14h06.

As bicicletas compartilhadas são cada vez mais vistas (e disputadas!) nas cidades brasileiras e se tornam uma opção viável e até mais rápida para a ida ao trabalho ou para quem quer fazer um exercício físico enquanto se desloca.

Segundo a Tembici, empresa de micromobilidade que opera as famosas bikes do Itaú, 44% das pessoas no país já integram o uso deste modal com o transporte público, número que cresce nas capitais: 59% em São Paulo, 55% em Belo Horizonte e 52% no Rio de Janeiro.

Além de uma solução de mobilidade, as bikes são amigáveis ao meio ambiente e tornam as cidades mais sustentáveis e resilientes.

Um estudo inédito da Tembici destaca este potencial: seu uso na América Latina evitou a emissão de mais de 12 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) em 2024, representando um aumento de 20% em comparação ao ano anterior.

O dado positivo equivale à plantação de mais de 90 mil árvores ou à economia de 5,2 milhões de litros de gasolina, combustível fóssil usualmente utilizado em carros e altamente poluente.

A Tembici destacou que o resultado reforça o papel da micromobilidade como estratégia eficaz para a descarbonização das grandes metrópoles, em um momento em que a mobilidade ativa entra no holofote das discussões sobre as metas do Acordo de Paris e no ano em que o Brasil recebe pela primeira vez a Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP30).

Intermodalidade como solução climática

O estudo também mostra que este potencial positivo pode ser amplificado quando integrado a outros meios de transporte público. "Dessa forma, a população consegue realizar seus deslocamentos utilizando mais de um modal, questão defendida pelo conceito de intermodalidade, e se torna menos dependente dos automóveis", explicou Thiago Boufelli, Diretor de Operações da Tembici.

O executivo destaca que é necessário repensar a cultura centrada nos carros. Embora representem menos de 30% dos deslocamentos no Brasil, estes veículos leves são responsáveis por aproximadamente metade das emissões totais de dióxido de carbono, enquanto os ônibus, que transportam a maior parte da população, contribuem com apenas 7% dessas emissões.

Brasileiros já adotam modelo combinado

A combinação entre bicicleta e transporte público já é uma realidade para muitos brasileiros. e a intermodalidade é um dos pilares da implementação do sistema de bicicletas compartilhadas.

Além da praticidade, o aspecto ambiental também pesa na escolha: 28% dos entrevistados pela Teambici afirmam escolher a bike justamente por sua menor pegada de carbono.

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