Economia

Taxa de desemprego registra terceira queda seguida

O total de desempregados foi estimado em 2,258 milhões, 107 mil pessoas a menos do que o registrado em outubro


	Carteira de Trabalho: entre outubro de 2011 e igual mês deste ano, a massa de rendimentos dos ocupados aumentou 6,3% e o dos assalariados, 3,9%
 (Marcello Casal Jr/ABr)

Carteira de Trabalho: entre outubro de 2011 e igual mês deste ano, a massa de rendimentos dos ocupados aumentou 6,3% e o dos assalariados, 3,9% (Marcello Casal Jr/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 11h47.

São Paulo - A taxa de desemprego registrou a terceira queda seguida no conjunto das sete regiões metropolitanas onde é feita a Fundação Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fazem a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). O índice caiu de 10,5%, em outubro, para 10%, em novembro. O total de desempregados foi estimado em 2,258 milhões, 107 mil pessoas a menos do que o registrado em outubro.

O setor da construção civil foi o que mais gerou empregos, ao abrir 106 mil vagas, o que representou um aumento de 7,1%. Em seguida, vem a indústria, com 21 mil novos postos de trabalho e alta de 0,7%.

As maiores chances de emprego apareceram na região de Salvador, onde o nível de ocupação cresceu 1,7%. Ainda assim, é a localidade que tem a maior taxa de desemprego. O índice era 15,5% em novembro de 2011, chegou a 18,6% em outubro de 2012 e atingiu 17,2%, no mês passado.

No Distrito Federal, o nível de ocupação aumentou 1,1% e a taxa de desemprego caiu de 11,4% para 10,9%. Em São Paulo, a taxa passou de 10,9% para 10,3%; no Recife, de 12,2% para 12,1%; em Belo Horizonte, de 5,1% para 4,9%; e em Fortaleza, de 7,9% para 7,7%. No Recife, o percentual ficou estável em 7%.

A pesquisa aponta também que os assalariados tiveram uma pequena melhora no rendimento, em outubro, com ganhos mensais de R$ 1,6 mil, valor 0,8% acima do registrado no mês anterior. No caso dos ocupados, que inclui os autônomos, camelôs, profissionais liberais e outras pessoas com ganhos que não são salários, o rendimento médio cresceu 1%, passando para R$ 1,57 mil.

Entre outubro de 2011 e igual mês deste ano, a massa de rendimentos dos ocupados aumentou 6,3% e o dos assalariados, 3,9%.

Acompanhe tudo sobre:DesempregoEmpregosDieese

Mais de Economia

Caged: Brasil cria 213 mil empregos formais em setembro, acima do esperado

Congresso aprova PL que torna permanentes mudanças no Imposto de Renda

Comissão mista do Congresso aprova MP do setor elétrico com novas regras

Câmara aprova projeto de atualização patrimonial e medidas da MP do IOF