Economia

Strauss-Kahn será assessor econômico da Sérvia

O ex-diretor do FMI vai assessorar o primeiro-ministro, o vice e o ministro das Finanças do país


	Strauss-Kahn renunciou ao cargo de diretor-gerente do FMI após o escândalo provocado pela denúncia de agressão sexual
 (David Karp/AFP)

Strauss-Kahn renunciou ao cargo de diretor-gerente do FMI após o escândalo provocado pela denúncia de agressão sexual (David Karp/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 14h26.

Belgrado - Dominique Strauss-Kahn será assessor econômico dos principais membros do governo da Sérvia, segundo anunciou nesta sexta-feira o vice-primeiro-ministro, Aleksandar Vucic, em rede de televisão estatal.

Além de conselheiro de Vunic, Strauss-Kahn vai assessorar o primeiro-ministro, Ivica Dacic, e o ministro das Finanças, Lazar Krstic, sobre como reestruturar a grande dívida estrangeira do país.

Strauss-Kahn já atuou como ministro das Finanças da França no fim dos anos 90 e como diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), de 2007 a 2011. Ele renunciou ao cargo no FMI após ser detido em Nova York sob a acusação de abuso sexual a uma funcionária do hotel em que estava hospedado.

As acusações contra ele foram retiradas nos EUA, mas ele ainda será julgado na França por envolvimento com prostituição. O economista responderá as acusações de participar de sessões de sexo grupal envolvendo redes de prostituição em hotéis de luxo de Lille, no interior do país.

Segundo Vunic, esses episódios não abalaram a reputação do economista como um especialista em finanças. "O grande pintor Picasso tratou mulheres e crianças muito mal, enquanto outras pessoas, como Hitler, amaram mulheres", disse o vice-primeiro-ministro da Sérvia, ao dizer que não se pode julgar as competências de Strauss-Kahn por conta do episódio que resultou em sua saída do FMI.

Também foi anunciado pelo vice-primeiro-ministro que o ex-chanceler da Áustria, Alfred Gusenbauer, será conselheiro político do governo sérvio. Gusenbauer também atuou como conselheiro para o presidente do Casaquistão, Nursultan Nazarbayev. Fonte: Associated Press.

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