Economia

S&P reafirma rating da Itália em BBB, com perspectiva estável

Agência comenta que o aumento investimento e do emprego do setor privado italiano está impulsionando a recuperação econômica do país

Itália: S&P espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do país tenha um crescimento real de cerca de 1,5% este ano (Giuseppe Cacace/Getty Images)

Itália: S&P espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do país tenha um crescimento real de cerca de 1,5% este ano (Giuseppe Cacace/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de abril de 2018 às 20h53.

São Paulo - A agência de classificação de risco S&P Global reafirmou o rating da Itália em BBB, com perspectiva estável.

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, a agência comenta que o aumento investimento e do emprego do setor privado italiano está impulsionando a recuperação econômica do país.

A S&P espera que o Produto Interno Bruto (PIB) da Itália tenha um crescimento real de cerca de 1,5% este ano e, depois, desacelere para uma média de 1,2% entre 2019 e 2021.

A agência também afirma que, diante da falta de informações sobre a direção da política fiscal do próximo governo, "acreditamos que o déficit orçamentário deste ano será de cerca de 1,9% do PIB, o que colocaria a alta dívida pública italiana em relação ao PIB em uma trajetória de declínio".

A incerteza em relação às políticas econômicas e orçamentárias do próximo governo também é citada pela S&P, que afirma que "as recentes eleições gerais poderiam pesar sobre o desempenho econômico e as condições financeiras da Itália, especialmente se as reformas econômicas estruturais passadas ou a estratégia de consolidação orçamentária forem revertidas".

A perspectiva estável, de acordo com a S&P, "equilibra o potencial para o crescimento econômico mais robusto e melhorias no mecanismo de transmissão monetária contra incertezas políticas persistentes e suas implicações potencialmente adversas para medidas de crédito econômico e orçamentário".

A agência diz que pode considerar uma elevação no rating caso o novo governo implemente reformas estruturais que impulsionem o crescimento econômico. No entanto, pode haver um rebaixamento caso o crescimento econômico da Itália desacelere.

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