Economia

Rússia não importará alimentos do Ocidente até 2016

O veto proíbe a importação de alimentos no valor de 9 bilhões de dólares de Estados Unidos, UE, Austrália, Canadá e Noruega em resposta às sanções da UE


	O premiê russo, Dmitry Medvedev: primeiro-ministro pediu aos seus vices que ampliem o bloqueio das importações pelo mesmo período em que forem mantidas as sanções contra a Rússia
 (Dmitry Astakhov/AFP)

O premiê russo, Dmitry Medvedev: primeiro-ministro pediu aos seus vices que ampliem o bloqueio das importações pelo mesmo período em que forem mantidas as sanções contra a Rússia (Dmitry Astakhov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2015 às 13h42.

Moscou - A Rússia planeja manter a proibição de importação de alimentos do Ocidente durante mais seis meses, contando a partir de agosto, e pode acrescentar novos itens à lista, uma retaliação às sanções europeias renovadas contra Moscou, disseram autoridades nesta segunda-feira.

No mesmo dia, os ministros das Relações Exteriores da União Europeia renovaram as sanções econômicas contra a Rússia até 31 de janeiro do ano que vem, mantendo a pressão para que Moscou ajude a resolver o conflito da Ucrânia.

“Levando em conta que a União Europeia manteve as sanções contra a Federação Russa por meio ano, peço a vocês que preparem minha proposta para o presidente (russo, Vladimir Putin) para ampliar o decreto presidencial (sobre o veto) por este período”, declarou o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, em uma reunião com seus vices.

Muitos já esperavam que a Rússia levasse sua proibição para além do prazo de 8 de agosto, já que autoridades haviam dito que a decisão dependeria diretamente da manutenção das sanções europeias.

O Ministério da Agricultura da Rússia começou a elaborar uma proposta para a lista de importações a serem incluídas na proibição e pode acrescentar produtos a ela, disse Ilya Ananyev, representante da pasta, à Reuters.

O veto, que proíbe a importação de alimentos no valor de 9 bilhões de dólares de Estados Unidos, UE, Austrália, Canadá e Noruega, foi imposta por uma ano em represália às sanções ocidentais à Rússia por conta da crise ucraniana.

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