Economia

Reajustes salariais pressionam o custo da construção civil

O resultado acumulado em 12 meses indica aumento 8,39%, puxado, principalmente, pela mão de obra que ficou 10,37% mais cara


	Construção civil: o índice relativo a mão de obra passou de 0,21% para 1%, enquanto o de materiais, equipamentos e serviços oscilou em 0,37% ante 0,23% (Rogério Montenegro)

Construção civil: o índice relativo a mão de obra passou de 0,21% para 1%, enquanto o de materiais, equipamentos e serviços oscilou em 0,37% ante 0,23% (Rogério Montenegro)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 11h45.

São Paulo - O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) subiu 0,7%, em janeiro.

Essa taxa é bem superior à alta registrada, em dezembro, quando o índice havia atingido 0,22%.

O resultado acumulado em 12 meses indica aumento 8,39%, puxado, principalmente, pela mão de obra que ficou 10,37% mais cara.

O custo de materiais, equipamentos e serviços, nesse período, foi corrigido em 6,3%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) abrange o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC), um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do índice.

Como nos demais componentes do IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M), que é calculado entre os dias 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência.

O INCC-M informa que, em janeiro, a maior pressão foi exercida pelo resultado do acordo coletivo dos trabalhadores em Belo Horizonte. Mas também reflete o impacto das antecipações salariais em Porto Alegre e do novo valor do salário mínimo nas demais capitais.

O índice relativo a mão de obra passou de 0,21% para 1%, enquanto o de materiais, equipamentos e serviços oscilou em 0,37% ante 0,23%.

Das sete capitais onde é feita a pesquisa, seis apresentaram variações abaixo de 1%.

A exceção foi a capital mineira com alta de 4,21% ante 0,04%. Em Salvador, o índice teve alta de 0,54% ante 0,28%; em Brasília passou de -0,05% para 0,12%; em Recife, de 2,29% para 0,22%; no Rio de Janeiro, de 0,21% para 0,18%; em Porto Alegre. de 0,03% para 0,49% e, em São Paulo, de 0,11%para 0,19%.

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