Economia

Puxado por energia elétrica, custo de vida em SP sobe 0,68%

Grupos habitação e saúde foram os que registraram maiores altas, 2,32% e 1,18% respectivamente


	São Paulo: custo de vida na capital paulista registrou alta de 0,68% em julho
 (Marcos Issa/Bloomberg)

São Paulo: custo de vida na capital paulista registrou alta de 0,68% em julho (Marcos Issa/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 16h38.

São Paulo - O custo de vida na cidade de São Paulo aumentou 0,68% em julho na comparação com o mês anterior, segundo pesquisa divulgada hoje (7) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Os preços do grupo habitação registraram aumento de 2,32% e o de saúde, 1,18%. Também houve aumento nos grupos educação e leitura (0,43%) e transporte (0,25%). Já os preços da alimentação caíram 0,15%, equipamento doméstico (-0,42%), vestuário (-0,31%), recreação (-0,63%), e despesas pessoais (-0,04%).

De acordo com o Dieese, a alta na habitação foi causada principalmente pelo reajuste de 17,92% na energia elétrica no município de São Paulo, seguida pela elevação da mão de obra da construção civil (4,42%).

O grupo saúde teve aumento de 1,18%, impactado pela elevação do subgrupo assistência médica (1,43%). No grupo educação e leitura (0,43%), foram verificados aumentos na educação (0,45%), por causa do aumento de 0,74% nos preços dos cursos formais e de 0,21% no material de papelaria. No subgrupo leitura, a variação foi de 0,12% em julho.

A alta de 0,25% no transporte resultou tanto do aumento no preço do transporte coletivo (0,44%), e da alta na tarifa do ônibus interestadual (4,70%), quanto no transporte individual (0,16%). Já a queda nos preços da alimentação (-0,15%) foi impulsionada pela diminuição dos preços das raízes e tubérculos (-9,54%), legumes (-3,43%) e hortaliças (-2,65%).

Em 2014, a inflação acumulada m São Paulo é 4,84%, impulsionada principalmente pelos grupos educação e leitura (8,96%), despesas pessoais (8,30%), despesas diversas (5,99%), alimentação (5,59%) e habitação (5,38%). Variações menores foram observadas nos grupos saúde (4,04%), transporte (1,76%), recreação (0,43%), equipamento doméstico (0,22%) e vestuário (-0,25%).

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisSão Paulo capitalCusto de vidaDieese

Mais de Economia

Câmara aprova MP do setor elétrico que prevê abertura de mercado a consumidor

Caged: Brasil cria 213 mil empregos formais em setembro, acima do esperado

Congresso aprova PL que torna permanentes mudanças no Imposto de Renda

Comissão mista do Congresso aprova MP do setor elétrico com novas regras