Economia

Possível investimento da Shell no país é positivo, diz Meirelles

Reportagem do jornal Valor Econômico informa que a Shell irá anunciar investimentos de US$ 10 bilhões no Brasil

Shell: ao deixar o ministério da Fazenda para ir a uma reunião, Meirelles foi questionado sobre o possível anúncio da Shell (Andrey Rudakov/Bloomberg)

Shell: ao deixar o ministério da Fazenda para ir a uma reunião, Meirelles foi questionado sobre o possível anúncio da Shell (Andrey Rudakov/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de novembro de 2016 às 12h51.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, classificou nesta quinta-feira, 10, como "positiva" a possibilidade de investimentos da Shell no Brasil.

Reportagem do jornal Valor Econômico informa que a Shell irá anunciar investimentos de US$ 10 bilhões no Brasil.

Meirelles cancelou a ida nesta quinta ao Salão do Automóvel em São Paulo para participar de reunião no Palácio do Planalto com o presidente Michel Temer e investidores da Shell.

Ao deixar o ministério da Fazenda para ir ao encontro, Meirelles foi questionado sobre o possível anúncio da Shell.

"Eu acho positivo. Vamos ouvi-los. Existe uma expectativa grande de que o mercado de petróleo no futuro vá se recuperar. É expectativa da indústria, não nossa necessariamente. E, portanto, eles estão investindo em áreas promissoras", afirmou o ministro.

Questionado se o anúncio de novos investimentos era uma sinalização de confiança, Meirelles respondeu: "É uma sinalização da retomada da economia brasileira, da estabilidade das regras do jogo, estabilidade do marco regulatório. Tudo isso se resume, é uma retomada de confiança no Brasil. É mais um sinal claro disso."

Acompanhe tudo sobre:BrasilInvestimentos de empresasShell

Mais de Economia

Renúncias fiscais: somente 40% dos benefícios de R$ 545 bi podem ser cortados neste ano

Pela 1ª vez na história, Petrobras tem cinco mulheres na diretoria

Motta diz que Câmara está à disposição para ‘agir com firmeza’ em resposta a Trump

Fitch estima tarifa efetiva dos EUA sobre produtos brasileiros em 35%