Economia

Pibinho e inflação não tiram sono do brasileiro, diz Nielsen

Na América Latina, o tema "economia" aparece como a terceira preocupação; no Brasil, é a quinta, segundo pesquisa da Nielsen


	Mesmo cautelosa, a população não vai deixar de comprar itens fora do consumo básico, segundo pesquisa (REUTERS/Sergio Perez)

Mesmo cautelosa, a população não vai deixar de comprar itens fora do consumo básico, segundo pesquisa (REUTERS/Sergio Perez)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 16h02.

São Paulo – Mesmo com o PIB crescendo menos do que se esperava e a inflação crescendo mais, a economia aparece na quinta posição entre as preocupações dos brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Nielsen. Na América Latina, o tema aparece como a terceira preocupação.

O percentual de pessoas que acreditam que o Brasil está em recessão cresceu, de 37% para 41%, mas a maioria das pessoas não possui essa percepção, segundo a pesquisa Global de Confiança do Consumidor do 2º Trimestre. No Brasil, questões como saúde, equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, criminalidade e educação e sustento dos filhos aparecem antes da preocupação com a economia, segundo a pesquisa.

Mesmo cautelosa, a população não vai deixar de comprar itens fora do consumo básico. A pesquisa mostra que, apesar de 39% da população ter a intenção de pagar dívidas, cartão de crédito e empréstimo, a decisão de gastar com roupas novas, viagens e melhorias para o lar cresceu, respectivamente, de 30% para 33%; de 19% para 20% e de 14% para 17% do primeiro para o segundo trimestre de 2013. Dentre os brasileiros, 58% consideram boas as perspectivas de emprego para os próximos 12 meses e 10% consideram excelentes.

No entanto, a confiança do consumidor está pior do que estava em 2012. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor, elaborado pela CNI caiu 2,7% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado e registrou 110 pontos. O indicador mostrou estabilidade em relação ao mês passado, quando registrou o nível mais baixo desde junho de 2009.

Nesse mês, o que mais pesou na confiança dos brasileiros foi a inflação. O desemprego vem na sequência. Os entrevistados se mostraram otimistas em relação a endividamento e consumo de bens duráveis.

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