Economia

Não há sinal de recessão nos próximos 12 meses, diz CEO da BlackRock

Em entrevista, Fink alertou que a economia global está nas etapas finais de um longo ciclo de crescimento

Crise: o FMI cortou neste mês sua previsão de crescimento econômico para 2019 (Hamera Technologies/VEJA)

Crise: o FMI cortou neste mês sua previsão de crescimento econômico para 2019 (Hamera Technologies/VEJA)

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Reuters

Publicado em 20 de abril de 2019 às 11h07.

Última atualização em 22 de abril de 2019 às 14h22.

Berlim - Não há sinais de que a economia global deva entrar em recessão nos próximos 12 meses, disse neste sábado o presidente-executivo da gestora de ativos BlackRock, Larry Fink.

Em entrevista ao diário alemão Handelsblatt, Fink alertou, contudo, que a economia global está nas etapas finais de um longo ciclo de crescimento, sugerindo assim que uma desaceleração é cada dia mais provável.

"Não vejo sinais de uma recessão global nos próximos 12 meses", disse Fink, que lidera a maior gestora de ativos do mundo.

"Os bancos centrais afrouxaram suas políticas econômicas por causa do fraco quarto trimestre de 2018. Passaremos por uma fase agora em que tudo não será tão bom,tampouco ruim."

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou neste mês sua previsão de crescimento econômico para 2019 e ela pode piorar ainda mais devido a disputas comerciais vigentes e o risco de o Reino Unido deixar a União Europeia sem um acordo.

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