Economia

Meirelles nega informação sobre aumento de imposto

Meirelles lembrou que ainda não foi fechada a programação orçamentária do ano, mas voltou a dizer que o governo está comprometido com a meta fiscal

Meirelles: "Não há decisão sobre alta do IOF" (Ruben Sprich/Reuters)

Meirelles: "Não há decisão sobre alta do IOF" (Ruben Sprich/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2017 às 18h25.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou nesta quarta-feira, 8, que o governo esteja estudando aumento de impostos, especificamente, do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre transações de câmbio.

"Não procede informação sobre o aumento de impostos", disse o ministro ao chegar ao Senado para uma reunião com deputados da bancada do PP sobre a reforma da Previdência.

Questionado por jornalistas sobre o rumor que circulou mais cedo sobre o aumento de impostos, o ministro foi mais específico. "Não há decisão sobre alta do IOF", completou.

Meirelles lembrou que ainda não foi fechada a programação orçamentária para este ano, mas voltou a dizer que o governo está comprometido com o cumprimento da meta fiscal de 2017, que prevê um déficit de até R$ 139 bilhões para o governo central.

Estados

Após a reunião com o PP, Meirelles irá ao Planalto para se reunir com o presidente da República, Michel Temer, e com o governador do Rio Grande do Sul, Ivo Sartori.

Ele descartou a possibilidade de que seja fechado ainda nesta quarta o acordo para a entrada do Estado no regime de recuperação fiscal. "Faremos mais uma reunião para avaliar o acordo para o Rio Grande do Sul, mas nada será assinado hoje", disse.

Acompanhe tudo sobre:ImpostosHenrique MeirellesIOF

Mais de Economia

Após decisão do TCU, Haddad diz que continuará perseguindo meta fiscal

Senado adia votação de segundo projeto de regulamentação da Reforma Tributária

TCU diz que governo não pode mirar piso da meta fiscal e decisão pode levar a novo congelamento

Senado aprova projeto que cria espaço fiscal para combater impactos do tarifaço