Economia

Meirelles defende marco regulatório moderno para o setor de cartões

Segundo o presidente do Banco Central, regulamentação é importante para a expansão consistente, confiante e segura do sistema, com aumento da competição e mais transparência na formação de preços

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Rio de Janeiro - O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, defendeu nesta quinta-feira, 17, um "marco regulatório moderno" para o sistema de pagamento com cartões no Brasil. Em discurso transmitido por videoconferência para o seminário internacional sobre cartões de pagamento que acontece na sede do BC, no Rio, ele ressaltou que o uso de cartões para pagamento de compras no varejo tem crescido a taxas de três dígitos.

"No Brasil, há oportunidades para desenvolvimento do marco regulatório (de cartões), importante para a expansão consistente, confiante e segura do sistema, com aumento da competição e mais transparência na formação de preços", disse.

O diretor de política monetária do BC, Aldo Mendes, que também participa do seminário que será encerrado nesta quinta, destacou que o País vive um momento de transição entre dois ciclos na indústria de cartões de crédito, sendo que o primeiro, que está se encerrando, foi de realização de estudos e entendimento do que é essa indústria por parte do BC e secretarias de direito econômico vinculadas aos ministérios da Justiça e Fazenda. O segundo, que se inicia a partir de agora, diz respeito aos passos que serão dados para "tornar esse ambiente mais competitivo, com ganhos para o consumidor e a indústria".

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesMercado financeiroCartões de créditosetor-de-cartoesBanco CentralHenrique MeirellesExecutivos brasileirosRegulamentação

Mais de Economia

Lula sanciona nesta quarta lei que isenta do IR quem ganha até R$ 5 mil por mês

Gás do Povo: como saber se tenho direito e como consultar

'Empenho é para tirar mais produtos, especialmente manufatura', diz Alckmin sobre tarifas

Arrecadação federal chega R$ 261,9 bilhões em outubro e bate novo recorde