Economia

IPC-S acumula alta de 9,73% da inflação nos últimos 12 meses

Dos oito grupos pesquisados, dois apresentaram recuo: alimentação (0,06% para -0,11%) e habitação (0,50% para 0,36%)


	Inflação: itens que mais subiram no período foram refeições em bares e restaurantes, plano e seguro de saúde, taxa de água e esgoto residencial, aluguel residencial e condomínio residencial
 (spijker/Creative Commons)

Inflação: itens que mais subiram no período foram refeições em bares e restaurantes, plano e seguro de saúde, taxa de água e esgoto residencial, aluguel residencial e condomínio residencial (spijker/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2015 às 12h00.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou o mês de agosto com variação de 0,22% na última semana, o que significa uma alta menor em relação à terceira prévia do mês (0,27%).

No acumulado desde janeiro, o índice registra percentual de 7,22% e, nos últimos 12 meses, 9,73%. Os dados são da pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). 

Dos oito grupos pesquisados, dois apresentaram recuo: alimentação (0,06% para -0,11%) e habitação (0,50% para 0,36%). No grupo alimentação, a queda foi puxada pelas hortaliças e legumes, que tiveram baixa de 7,29% para 10,28%.

Os preços aumentaram nos grupos transportes (0,13% para 0,18%); educação, leitura e recreação (0,45% para 0,48%); vestuário (-0,30% para -0,10%); comunicação (0,21% para 0,36%) e despesas diversas (0,09% para 0,12%). No grupo saúde e cuidados pessoais, a taxa ficou estável em 0,64%. 

Os itens que mais subiram no período foram: refeições em bares e restaurantes (0,77%), plano e seguro de saúde (de 0,99%), taxa de água e esgoto residencial (1,76%); aluguel residencial (0,42%) e condomínio residencial (0,71%).

Entre os itens que mais colaboraram para reduzir o ritmo de alta da inflação foram: batata-inglesa (-20,28%), tomate (-17,06%), cebola (-9,7%), tarifa de eletricidade residencial (-0,59%) e banana-prata (-7,29%).

O levantamento coletou preços em sete capitais: São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

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