Economia

IPC-M recua, com deflação em transportes, na primeira prévia

Índice teve alta de 0,19% na primeira leitura de junho, após ter registrado aumento de 0,29% no mesmo período de maio

O principal destaque foi a variação do grupo Transportes, que saiu de uma alta de 0,13% na primeira prévia de maio para uma queda de 0,73% na primeira prévia de junho (Wikimedia Commons)

O principal destaque foi a variação do grupo Transportes, que saiu de uma alta de 0,13% na primeira prévia de maio para uma queda de 0,73% na primeira prévia de junho (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2012 às 09h23.

Rio de Janeiro - A deflação no grupo Transportes puxou a desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) na primeira prévia do IGP-M de junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPC-M teve alta de 0,19% na primeira leitura do mês, após ter registrado aumento de 0,29% no mesmo período de maio.

No período, cinco das oito classes de despesas do IPC-M registraram taxas menores. O principal destaque foi a variação do grupo Transportes, que saiu de uma alta de 0,13% na primeira prévia de maio para uma queda de 0,73% na primeira prévia de junho, tendo como maior contribuição um recuo maior no preço do automóvel novo (de -0,38% para -3,24% na mesma base de comparação).

Houve aumentos menores ainda em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,97% para 0,53%); Habitação (de 0,29% para 0,17%); Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0,09%) e Despesas Diversas (de 2,15% para 2,09%). Contribuíram para a desaceleração da alta os itens medicamentos em geral (de 2,30% para 0,82%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,88% para 0,16%), passagem aérea (de -5,46% para -7,41%) e cigarros (de 5,46% para 4,47%), respectivamente.

Na direção oposta, houve aumento na inflação dos grupos Vestuário (de -0,40% para 1,14%), Alimentação (de 0,17% para 0,32%) e Comunicação (de -0,20% para 0,09%). As principais contribuições partiram dos itens roupas (de -0,41% para 1,33%), hortaliças e legumes (de -1,51% para 5,62%) e tarifa de telefone residencial (de -0,42% para -0,14%), respectivamente.

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