Economia

Indústria paulista produziu 8,5% menos em um ano, diz IBGE

O resultado foi menos intenso do que a perda observada na média nacional (-9,1%) na comparação anual


	Indústria: ao todo, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram redução na produção em fevereiro
 (hxdyl/Thinkstock)

Indústria: ao todo, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram redução na produção em fevereiro (hxdyl/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 10h15.

Rio - Apesar de uma leve alta na produção industrial em fevereiro ante janeiro, de 0,3%, São Paulo, o principal parque fabril brasileiro, registrou queda de 8,5% nessa atividade na comparação com fevereiro de 2014, informou nesta terça-feira, 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda assim, o resultado foi menos intenso do que a perda observada na média nacional (-9,1%) na comparação anual.

Ao todo, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram redução na produção em fevereiro ante fevereiro de 2014. "Vale citar que fevereiro de 2015 (18 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (20 dias)", destacou o IBGE.

Nesta comparação, os recuos mais intensos foram registrados por Bahia (-23,2%), pressionada pelo setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, e Amazonas (-18,9%), influenciado por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (principalmente televisores).

Paraná (-15,0%), Rio Grande do Sul (-13,7%), Rio de Janeiro (-11,8%), Região Nordeste (-11,1%) e Minas Gerais (-10,6%) também apontaram taxas negativas de dois dígitos, enquanto Santa Catarina e Ceará (ambos com -9,5%) completaram o conjunto de locais com recuos mais acentuados do que a média.

Outros resultados negativos foram registrados em Goiás (-4,4%) e no Mato Grosso (-1,5%), além de São Paulo.

Por outro lado, Espírito Santo (25,6%) assinalou o avanço mais intenso nesse mês, impulsionado principalmente pelo comportamento positivo vindo dos setores extrativos e de metalurgia.

Os demais resultados positivos foram observados no Pará (9,4%) e em Pernambuco (2,3%).

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