Economia

Indústria de transformação cria 73 mil postos de trabalho

O setor se destacou em sete regiões analisadas na Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada hoje , 30 pela Seade e pelo Dieese


	Indústria de autopeças: segundo o estudo, o setor de comércio e reparação de veículos e motocicletas também se destacou, criando 51 mil postos
 (Getty Images)

Indústria de autopeças: segundo o estudo, o setor de comércio e reparação de veículos e motocicletas também se destacou, criando 51 mil postos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 12h45.

São Paulo – A indústria de transformação criou 73 mil postos de trabalho no país em setembro, uma alta de 2,5% em relação a agosto.

O setor se destacou em sete regiões analisadas na Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada hoje (30) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Na região metropolitana de São Paulo, a construção civil teve o melhor desempenho entre os setores analisados, sendo 8,9% superior a 2012. De acordo com o coordenador de Análise do Seade, Alexandre Loloian, o setor, que apresentou oscilações fortíssimas nos últimos anos, apresentou essa expansão com as novas incorporações lançadas na região.

“E [o aumento também se deve] ao crédito, que entrou nos eixos. O setor ainda tem espaço para crescer bastante”, declarou. No país, a construção criou 6 mil postos de trabalho, crescimento de 0,4% na comparação com agosto.

Segundo o estudo, que apontou que a taxa de desemprego no país recuou de 10,6% em agosto para 10,3% em setembro, o setor de comércio e reparação de veículos e motocicletas também se destacou, criando 51 mil postos.

Isso representa uma alta de 1,3% em relação a agosto. O setor de serviços ficou praticamente estável, com crescimento de 0,1% e criação de 16 mil postos.

Com relação ao rendimento dos trabalhadores, cujo último levantamento refere-se ao mês de agosto, houve ligeiro aumento no caso dos ocupados (0,6%) e dos assalariados (0,4%). Os valores monetários passaram a valer R$ 1.643 e R$ 1.685, respectivamente.

Quanto ao tipo de contratação, o estudo apontou crescimento dos trabalhadores sem carteira e autônomos, em detrimento dos com carteira assinada. Trabalhadores sem carteira assinada cresceram 1,5% em setembro, na comparação com agosto. Já os autônomos tiveram alta de 1,3%. Os empregados com carteira assinada subiram 0,4%.

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