Economia

Indicador da FGV mostra que efeitos da greve não foram tão profundos

Indicador Antecedente Composto da Economia para o Brasil fechou o mês de junho com uma queda de 0,1% na comparação com maio

Resultado dos indicadores da FGV mostra que os efeitos negativos decorrentes das paralisações em maio não foram tão profundos quanto inicialmente captados (Ueslei Marcelino/Reuters)

Resultado dos indicadores da FGV mostra que os efeitos negativos decorrentes das paralisações em maio não foram tão profundos quanto inicialmente captados (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de julho de 2018 às 12h46.

São Paulo - O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil fechou o mês de junho com uma queda de 0,1% na comparação com maio, informou nesta terça-feira, 17,o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e The Conference Board (TCB). Com o leve recuo, o indicador fechou a 112,7 pontos.

Das oito séries componentes do indicador, quatro contribuíram para a queda. Destaque para o Índice de Expectativas do Consumidor, que recuou 4,5% no período.

Na mesma base de comparação, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições atuais da economia, registrou alta de 2,2%.

Para o economista do Ibre/FGV, Paulo Picchetti, o resultado dos indicadores mostra que os efeitos negativos decorrentes das paralisações em maio não foram tão profundos quanto inicialmente captados pelos indicadores de expectativas. Ainda assim, "a recomposição do nível de atividades parece ocorrer de forma a indicar que uma reversão do ciclo econômico por enquanto é pouco provável", diz Picchetti.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraIndicadores econômicosFGV - Fundação Getúlio VargasGrevesCaminhoneiros

Mais de Economia

INSS receberá mais R$ 224 mi para manter agências e pagar bônus aos servidores

OCDE: 55% dos trabalhadores da América Latina estão na informalidade

Exportações chinesas caem 1,1% em outubro

Brasil capta US$ 2,25 bi com emissão de títulos sustentáveis, diz Tesouro