Economia

Inadimplência do consumidor volta a subir

Pela segunda vez seguida, em novembro, o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor apresentou elevação com taxa de 1,7% superior a outubro


	Cartão de crédito: consumidor teve mais dificuldade por causa da sequência de elevações das taxas de juros e o consequente aumento do custo financeiro das dívidas
 (Getty Images)

Cartão de crédito: consumidor teve mais dificuldade por causa da sequência de elevações das taxas de juros e o consequente aumento do custo financeiro das dívidas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 09h24.

São Paulo- Os brasileiros estão conseguindo honrar mais os compromissos financeiros neste ano em comparação ao ano passado. Mas, pela segunda vez seguida, em novembro, o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor apresentou elevação com taxa de 1,7% superior a outubro. No acumulado de janeiro a novembro, o resultado ainda é queda (1,5%). Sobre o mesmo mês de 2012, o indicador aponta recuo de 10,3%.

Os economistas da Serasa Experian acreditam que o consumidor teve mais dificuldade em pagar os débitos em dia por causa da sequência de elevações das taxas de juros e o consequente aumento do custo financeiro das dívidas.

As dívidas não bancárias (assumidas por meio dos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) aumentaram 4,6%. Os atrasos no pagamento aos bancos cresceram 0,9%. Em relação aos títulos protestados foi constatada alta de 2,6%. Já no caso dos cheques sem fundos houve queda de 8,5%.

No acumulado de janeiro a novembro, comparado a igual período do ano passado, o valor médio das dívidas não bancárias recuou 3,9%, passando de R$ 330,84 para R$ 317,92. Também houve queda na quantia referente aos títulos protestados (- 4,2%). O valor devido aos bancos e não quitado no prazo nesse período avançou 0,9%, de R$ 1.299,87 para R$ 1.311,75. A soma em atraso que mais cresceu foi a de cheques sem fundo (8,2%): atingiu R$ 1.646,67 ante R$ 1.521,27.

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