Haddad pediu atenção ao projeto que excepcionaliza da meta fiscal iniciativas para amenizar os impactos do tarifaço dos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros (Dney Justino / Audiovisual / PR)
Agência de notícias
Publicado em 3 de setembro de 2025 às 16h32.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu nesta quarta-feira com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para pedir a aprovação de projetos de interesse na pasta. Dentre as medidas, estão uma das propostas relacionadas à reação ao tarifaço, a lei das falências e a segunda parte da regulamentação da reforma tributária.
Na semana passada, Haddad se encontrou com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com o mesmo propósito. Ao fim da reunião, disse que "sentiu firmeza" sobre a perspectiva de Motta pautar o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
A oposição na Casa tenta desidratar as compensações previstas na proposta, mas o ministro disse que o presidente da Câmara reforçou o compromisso com o equilíbrio do projeto.
A Alcolumbre, Haddad pediu atenção ao projeto que excepcionaliza da meta fiscal iniciativas para amenizar os impactos do tarifaço dos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros.
O projeto de lei complementar prevê o aporte nos fundos garantidores para viabilizar o acesso ao crédito subsidiados para os exportadores afetados e também a devolução de impostos por meio do Reintegra.
Haddad também citou a importância do projeto que regulamenta o Comitê Gestor do IBS na reforma tributária, assim como de iniciativas microeconômicas, como a lei de falências e de infraestrutura do mercado financeiro.
O ministro disse que explicou para Alcolumbre que já acordos no projeto da lei de falência, infraestrutura financeira e as negociações sobre a regulamentação da reforma tributária.
— (O projeto da reforma tributária) organiza o processo administrativo e a relação da União com os entes federados. É uma coisa que também vai poder ser votada talvez ainda em setembro. Tem uma agenda boa para o país. Sempre quando uma agenda é boa contrabalança as pressões e os atritos que acontecem — disse, em conversa rápida com jornalistas na entrada do ministério.