Economia

Governo deixou de pagar R$ 20,7 milhões aos grevistas

A maior parte do corte de ponto aconteceu nas agências reguladoras


	Servidores públicos federais em greve: o corte de ponto decretado na terça-feira pelo governo federal atingiu 11.495 servidores
 (Valter Campanato/ABr)

Servidores públicos federais em greve: o corte de ponto decretado na terça-feira pelo governo federal atingiu 11.495 servidores (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2012 às 21h15.

Brasília - O governo federal deixou de pagar R$ 20,7 milhões de salários aos servidores que estão em greve desde julho. A maior parte do corte de ponto aconteceu nas agências reguladoras. Das 10 áreas com maior quantidade de pessoas com o ponto cortado, 8 são agências reguladoras. Na administração direta, 3.416 servidores tiveram o salário descontado.

O corte de ponto decretado na terça-feira pelo governo federal atingiu 11.495 servidores que estavam em greve no mês de julho, com exceção dos professores e servidores das universidades federais. Algumas categorias, como os policiais federais e policiais rodoviários federais, além dos servidores do Itamaraty, não foram atingidas ainda pelo corte porque ainda não estavam parados no mês passado.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve 52,4% dos funcionários com o salário descontado. O segundo maior corte aconteceu na Comissão Nacional de Energia Nuclear, em que 40,5% dos funcionários tiveram descontos. Na Agência Nacional de Cinema, quase 40% dos servidores tiveram o ponto cortado. Na Agência Nacional de Transportes Terrestres, 36,5% e na de Transportes Aquaviários, 27,9%. Na Agência Nacional de Energia Elétrica foram 31,8%.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaGrevesServidores públicos

Mais de Economia

Lira isenta lucros e dividendos até o fim do ano e mantém desconto parcial do IR até R$ 7.350

Câmara aprova projeto que tira precatórios do teto do arcabouço fiscal

Alckmin se reúne hoje novamente com empresários para discutir tarifas de Trump

Após reunião sem acordo, Haddad fala em 'solução rápida' para o IOF