Economia

Galeão tem privilégio de localidade, diz Odebrecht Transport

"Galeão tem o privilégio de ter um sítio aeroportuário com enorme capacidade de expansão", disse o presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena


	Galeão: executivo destacou que aeroporto possui cerca de 10 mil metros quadrados de área para exploração comercial, que pode ser ampliada
 (Divulgação/Infraero)

Galeão: executivo destacou que aeroporto possui cerca de 10 mil metros quadrados de área para exploração comercial, que pode ser ampliada (Divulgação/Infraero)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 14h28.

São Paulo - O presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena, destacou a localização como um dos principais atrativos do aeroporto de Galeão, que a companhia conquistou nesta sexta-feira, 22, durante leilão de concessão, em parceria com a operadora do aeroporto de Cingapura Changi.

"Galeão tem o privilégio de ter um sítio aeroportuário com enorme capacidade de expansão", disse, lembrando também da forte demanda concentrada naquele terminal, atualmente o segundo maior do País.

O executivo destacou que o aeroporto possui cerca de 10 mil metros quadrados de área para exploração comercial, que poderia ser ampliada para 60 mil metros quadrados ao longo da concessão. Cesena salientou a experiência da Changi na exploração comercial de aeroportos e sua colaboração no desenvolvimento do potencial no aeroporto carioca. "A Changi já recebeu por diversas vezes o prêmio de melhor operador do mundo", salientou.

O presidente da Odebrecht Transport também comentou sobre a parceria com a Infraero, que considerou fundamental, seja na primeira fase da concessão, quando a estatal poderá repassar para a concessionária os detalhes da operação do sistema, seja para a segunda fase, para administração dos interesses estratégicos da companhia.

Cesena destacou que as primeiras intervenções serão feitas no curto prazo, num plano de ações para dar mais conforto e segurança no terminal, e também seguindo as intervenções obrigatórias estabelecidas no contrato, que incluem, na primeira fase, obras emergenciais como a construção de um edifício garagem.

A parte mais complexa de obras, como a construção da terceira pista, ficará para um segundo momento. Cesena lembrou que a construção dessa pista, que exigirá desapropriações, ocorrerá em função de um gatilho com movimentação de passageiros. "(A terceira pista) deve ser feita lá na frente, após a próxima década", estimou.

Ele comentou que o financiamento para os investimentos previstos no contrato, que devem somar R$ 5 bilhões, virão parte de capital próprio e parte de financiamento, possivelmente de linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasTransportesAeroportosAeroportos do BrasilLeilõesNovonor (ex-Odebrecht)Galeão

Mais de Economia

Milei afirma que Argentina está negociando novo empréstimo com o Tesouro dos Estados Unidos

Sindicato convoca assembleias regionais contra mudança no estatuto do IBGE

Operação Cadeia de Carbono ataca fraudes já estruturadas no país, diz ministro Fernando Haddad

Receita deflagra operação contra lavagem de dinheiro e fraudes no setor de combustíveis