Economia

Emissão de títulos faz Dívida Pública subir R$ 80 bilhões

Dívida fechou o mês passado em R$ 2,202 trilhões, com alta de R$ 80,05 bilhões (3,77%) em relação a maio


	 Dívida pública fechou o mês passado em R$ 2,202 trilhões
 (Marcello Casal/ABr)

Dívida pública fechou o mês passado em R$ 2,202 trilhões (Marcello Casal/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 15h56.

Brasília - A emissão de títulos prefixados fez a Dívida Pública Federal (DPF) registrar forte alta em junho. De acordo com dados divulgados hoje (24) pela Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida fechou o mês passado em R$ 2,202 trilhões, com alta de R$ 80,05 bilhões (3,77%) em relação a maio.

A dívida pública mobiliária – em títulos públicos – interna subiu de R$ 2,029 trilhões para R$ 2,111 trilhões. Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro emitiu R$ 65,06 bilhões em títulos a mais do que resgatou e reconheceu R$ 16,49 bilhões em juros. O reconhecimento se dá porque a correção que o Tesouro se compromete a pagar aos investidores é incorporada gradualmente ao valor devido.

A dívida pública externa encerrou junho em R$ 91,72 bilhões, com queda de 1,61% em relação ao valor de maio, quando tinha atingido R$ 93,22 bilhões. Contribuiu para a redução a queda 1,63% do dólar no mês passado.

O principal fator que fez a dívida pública subir foi o elevado volume de emissão de títulos. Apenas em junho, R$ 66,73 bilhões foram emitidos. A maior parte, R$ 48,08 bilhões, correspondeu a títulos prefixados (com juros fixos definidos com antecedência).

Apesar da alta em junho, a DPF está dentro das previsões do Tesouro. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), divulgado no fim de janeiro, a tendência é que o estoque da Dívida Pública Federal encerre o ano entre R$ 2,17 trilhões e R$ 2,32 trilhões.

Por meio da dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver os dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.

Acompanhe tudo sobre:Mercado financeiroTesouro NacionalDívida públicaTítulos públicos

Mais de Economia

Milei afirma que Argentina está negociando novo empréstimo com o Tesouro dos Estados Unidos

Sindicato convoca assembleias regionais contra mudança no estatuto do IBGE

Operação Cadeia de Carbono ataca fraudes já estruturadas no país, diz ministro Fernando Haddad

Receita deflagra operação contra lavagem de dinheiro e fraudes no setor de combustíveis