Economia

Dilma cobra juros e spreads menores no Brasil

Presidente também afirmou que juros menores podem permitir que as empresas brasileiras invistam mais "na ampliação da produção e inovação"

Dilma Rousseff durante o anúncio de novas medidas do Plano Brasil Maior (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

Dilma Rousseff durante o anúncio de novas medidas do Plano Brasil Maior (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 16h55.

Brasília - A presidente da República, Dilma Rousseff, fez uma dura crítica ao patamar do spread bancário no Brasil, que é a diferença entre a taxa de captação dos bancos e o juro praticado nos empréstimos. "Tecnicamente, é de difícil explicação o spread no Brasil. "Queremos sim, juros e spreads menores no Brasil."

"Para isso, estamos fazendo a nossa parte", disse Dilma em cerimônia no Palácio do Planalto para apresentar o Plano Brasil Maior. Entre as ações citadas, a presidente lembrou das mudanças em programas de financiamento para a indústria, ação que visa mudar o custo de capital. "Com taxas mais baixas e mais prazo, mais empresas vão ter acesso a custo de capital menor", disse.

Para Dilma, isso permitirá às empresas brasileiras que invistam mais "na ampliação da produção e inovação". "Para isso, o governo reforçou a capacidade de empréstimo do BNDES para que não faltem recursos para nenhuma empresa. Sabemos que o investimento tem efeito multiplicador sobre toda a economia. Para o Brasil, é fundamental para a continuidade do crescimento", disse a presidente.

"No Brasil, temos de ampliar a taxa de investimento. Daí é importante porque marca um claro entendimento dos empresários e dos trabalhadores a respeito da importância de se acelerar a taxa de investimento no Brasil", disse Dilma.

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