Economia

Dilma afirma que Mantega só sai do governo se quiser

Na avaliação da presidente,"não tem a menor hipótese" de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixar o governo

Questionada sobre o motivo de tantas críticas em relação a Mantega, Dilma Rousseff respondeu: "Não podemos querer que gostem da gente" (Antonio Cruz/ABr)

Questionada sobre o motivo de tantas críticas em relação a Mantega, Dilma Rousseff respondeu: "Não podemos querer que gostem da gente" (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 11h12.

Brasília - Na avaliação da presidente Dilma Rousseff, "não tem a menor hipótese" de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixar o governo. "A não ser que ele queira", disse a presidente durante café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira, aproveitando para desconversar sobre mudanças no ministério.

Questionada sobre o motivo de tantas críticas em relação a Mantega, Dilma respondeu: "Não podemos querer que gostem da gente". E aproveitou para brincar, dizendo que muita gente gosta dela. "Eu sou popular com o povo."

A presidente negou ainda que exista crise de energia no País ou mesmo apagão, preferindo usar a expressão "interrupção de fornecimento de energia". Segundo ela, "não tem também crise de racionamento" e prometeu investimentos no setor, tanto em novos sistemas, como em manutenção, destacando que "agora tem dinheiro".

"Tínhamos baixíssima capacidade de investimento", disse. "A briga hoje é por investimento novo e manutenção, as duas coisas", completou.

Crescimento e impostos

A presidente voltou a assegurar que o Brasil vai crescer mais em 2013 sem, contudo, mencionar o índice estimado para o ano que vem. "Espero que seja o maior possível", declarou, defendendo uma expansão sustentável e contínuo. "Precisamos tomar medidas para que isso continue acontecendo."

A presidente citou ainda a redução de impostos, comentando que agora é possível, pois o Brasil chegou a um patamar de juro baixo, compatível com níveis internacionais. "Quando você reduz a carga dos juros, pode diminuir os impostos." Avisou, entretanto, que não falará em reforma ampla, mas pontual, fazendo referência à menor tributação da folha de pagamentos.

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