Economia

Custo da cesta básica caiu em 10 capitais em junho, diz Dieese

A cesta mais cara do país é a de São Paulo, seguida pelo Rio de Janeiro e por Porto Alegre, e as mais baratas foram registradas em Aracaju e Salvador

Cesta básica: das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, 10 registram queda no custo (Luiz Costa/SMCS/Fotos Públicas)

Cesta básica: das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, 10 registram queda no custo (Luiz Costa/SMCS/Fotos Públicas)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de julho de 2019 às 15h37.

Última atualização em 4 de julho de 2019 às 15h40.

Em junho, o custo da cesta básica caiu em dez das 17 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada hoje (04) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Nas demais capitais analisadas pelo Dieese, o custo da cesta subiu.

Segundo o Dieese, as quedas mais expressivas ocorreram em Brasília (6,65%), Aracaju (6,14%) e Recife (5,18%). As maiores altas foram registradas em Florianópolis (1,44%), Rio de Janeiro (1,16%), Belo Horizonte (1,05%) e Campo Grande (1,03%). De janeiro a junho deste ano, todas as capitais analisadas acumularam aumentos, com destaque para Vitória (20,20%). A menor taxa foi registrada em Campo Grande (1,29%).

A cesta mais cara do país é a de São Paulo, onde o conjunto de alimentos essenciais custava, em média, R$ 501,68, seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 498,67) e por Porto Alegre (R$ 498,41). As cestas mais baratas foram observados em Aracaju (R$ 383,09) e Salvador (R$ 384,76).

Salário mínimo
Com base na cesta mais cara do país, que foi observada em São Paulo, o valor do salário mínimo em junho, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 4.214, 62, ou 4,22 vezes o mínimo de R$ 998,00.

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